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Fundo aceita proposta de Caoa no caso do banco BVA

Empresário ofereceu compensação maior

DE SÃO PAULO

Os cotistas do fundo administrado pela gestora Drachma, que tem aplicados cerca de R$ 50 milhões em títulos do Banco BVA, aceitaram a oferta feita pelo empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, conhecido como Caoa e dono da concessionária de veículos que leva seu nome, que prevê receber agora 35% do valor da dívida.

Diferentemente do proposto aos demais credores, Caoa aceitou deixar esse fundo receber mais 65% da aplicação no caso de recuperação dos créditos, algo que parece bastante improvável hoje. Os demais credores só terão direito a mais 35%.

O fundo que recebeu condições especiais tinha aplicado em CDB de dez anos, com rendimento de 33% ao ano, enquanto a maioria dos investidores aceitava taxas menores, de 115% do CDI (hoje, cerca de 8,1% ao ano).

Com a adesão do fundo e com a prorrogação por mais três meses da intervenção no BVA, aumentaram as chances de impedir a liquidação do banco, como adiantou a Folha.

Falta agora a adesão de pelo menos mais 20 grandes aplicadores que ainda resistem à proposta e que colocam em risco as aplicações de cerca de 5.000 investidores.

Entre esses investidores, estão a Prefeitura de Indaiatuba, que tem R$ 50 milhões, e algumas fundações que têm dificuldade de aprovar a adesão em seus conselhos.

AÇÕES DO BANCO

Para os investidores com mais de R$ 25 milhões a receber do BVA, Caoa ofereceu a possibilidade de converter a dívida em ações do banco, "socializando" os eventuais ganhos com a recuperação da instituição financeira.

Caoa, que tem aplicados R$ 500 milhões no banco, pretende focá-lo no financiamento de carros de sua concessionária.

O empresário também pretende contratar executivos de renome no mercado para comandar o banco, alguns deles vindo do Banco Plural, de ex-sócios do antigo Pactual.

A venda depende de aprovação do Banco Central. (TONI SCIARRETTA)


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