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Ação da petroleira de Eike sobe 18% após notícia sobre socorro

Reportagem da Folha de domingo apontou plano que envolve russos, malasianos e Petrobras

Papéis de outras empresas do grupo X também ganham fôlego com detalhes sobre ajuda a empresário

DE SÃO PAULO DO RIO

As ações da OGX, petroleira do empresário Eike Batista, dispararam ontem na Bolsa paulista e fecharam com alta de 18%, cotadas a R$ 1,61.

Os papéis, que mesmo após a forte valorização acumulam queda de 64% no ano, refletiram reportagem da Folha sobre negociações de parcerias entre o empresário e investidores internacionais.

As conversas são parte de um plano de reestruturação para estancar a perda financeira do grupo X, como é conhecido o império de empresas de Eike, e resgatar a confiança dos investidores.

A Folha noticiou, anteontem, que a OGX negocia com a petroleira russa Lukoil, que pretende atrair como parceira, e com a malasiana Petronas, para quem deseja passar parte de campos de petróleo para reforçar o caixa.

Os executivos de Eike já iniciaram também conversas com a Petrobras para firmar parcerias em campos da estatal, nos quais assumiria o posto de operadora.

A notícia deu fôlego também a ações de outras empresas do grupo: as da mineradora MMX subiram 3,48%, e as da LLX Logística 1,03%.

A expectativa é que o salvamento da OGX, se confirmado, contribua para recuperar a credibilidade de outros projetos de Eike.

PROCESSO

A ANP (Agência Nacional do Petróleo) abriu processo administrativo disciplinar contra um funcionário da agência acusado de autuar irregularmente a OGX.

A autuação foi feita por Pietro Adamo Sampaio Mendes, técnico da área de segurança operacional e ambiente da agência.

Segundo a ANP, apesar de a autuação feita por Mendes ter sido anulada, já que ele não tinha competência para efetuá-la, prossegue a investigação sobre irregularidades operacionais da plataforma flutuante de produção e armazenagem (FPSO, na sigla em inglês) OSX-1.

"Está em andamento uma auditoria no sistema de gerenciamento de segurança operacional do FPSO OSX-1 da OGX, a qual obedecerá aos ditames da ampla defesa e do contraditório", disse a ANP.

A agência não informou, no entanto, se Mendes continua trabalhando no órgão nem o valor da multa aplicada. Em 2011, a OGX recebeu R$ 6,8 milhões em multas por infrações relativas a segurança operacional.

Essa é a segunda vez que Mendes, funcionário contratado por meio de concurso público em 2006, enfrenta processo na agência.

Da primeira vez, há dois anos, ele denunciou supostas irregularidades de indicados políticos na ANP que teriam facilitado a entrada de uma empresa em um leilão de biodiesel.

Na época, Mendes chegou a ser punido, mas, posteriormente, venceu uma ação na 14ª Vara Federal do Rio.


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