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Sem aumento da produtividade, futuro é nebuloso

DE SÃO PAULO

O economista Roberta Gordon cita duas outras decepções: o genoma e as novas tecnologias de extração de petróleo (o preço da energia segue muito maior do que nos anos 1960).

Sem inovação que faça o PIB decolar, países ricos ficarão em situação difícil.

EUA e Europa já mostraram que não aceitarão uma depressão --ela "limpa" a economia quebrando empresas ineficientes e reduzindo o endividamento via calotes, mas tem um custo social altíssimo.

A opção que restará para reduzir as relações dívida/PIB será amarga: tolerar mais inflação por algum tempo.

Os americanos têm se mostrado menos preocupados do que os europeus com a hipótese de inflação adiante.

Para aquecer a sua combalida economia, estão "imprimindo dinheiro" a rodo --mas pense que mais dinheiro circulando significa que ele perde valor.

Alemães têm horror a isso. Lembram da hiperinflação nos anos posteriores à Primeira Guerra, que levou à ascensão de Hitler ao poder.

Botar mais dinheiro na rua também pode só dar em novas bolhas, sem aumento da produtividade.

Para os críticos, é curar ressaca bebendo mais. Ou como, para pagar uma dívida, pegar novo empréstimo --ganha-se tempo, porém não funciona para sempre.


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