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Jornal britânico abre café que oferece suas notícias em tablets sobre a mesa

BERNARDO MELLO FRANCO DE LONDRES

Enquanto empresas de comunicação de todo o mundo buscam novas fontes de receita, o jornal britânico "The Guardian" fez uma aposta inusitada: abriu uma cafeteria em Londres.

As primeiras xícaras foram servidas anteontem num centro comercial de Shoreditch, bairro da moda que tem atraído moradores jovens e empresas de tecnologia para a região leste da capital.

Batizado com linguagem de rede social, o #guardiancoffee reproduz a atração do jornal por internet e infográficos digitais, que registram estatísticas sobre a quantidade a a origem do café.

Cada mesa foi equipada com um iPad conectado ao aplicativo de notícias do "Guardian", para que o freguês se informe enquanto saboreia seu grão preferido.

Como o jornal não publicou uma linha sobre o novo negócio, muita gente achou que os relatos sobre a cafeteria no Twitter fossem mais uma piada de internet.

"Nossa cantina produz um latte fabuloso. Infelizmente, não é aberta ao público", ironizou o jornalista Tony Gallagher, editor-chefe do jornal "The Daily Telegraph".

A visita ao lugar deixa a impressão de que o jornal está mais interessado no marketing do que em lucrar com a venda de café. Apesar da badalação virtual, ontem às 16h apenas 4 das 8 mesas estavam ocupadas.

Em nota à Folha, o jornal disse que a ideia está antenada com o conceito de "jornalismo aberto" da empresa e o esforço de se aproximar da "comunidade criativa".

Com o espaço tomado por telas digitais, o "Guardian" optou por não oferecer exemplares de sua edição impressa, um ingrediente comum nas cafeterias britânicas.


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