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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

EUA perdem US$ 2,5 bilhões em exportação

A recente queda nos preços das commodities agrícolas vai fazer os Estados Unidos perderem pelo menos US$ 2,5 bilhões nas exportações do agronegócio neste ano fiscal de 2013 (outubro de 2012 a setembro próximo).

Apesar dessa redução, os norte-americanos vão atingir o recorde de US$ 139,5 bilhões no período, conforme previsões do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Já as importações também caem, mas em ritmo menor. Previstas em US$ 112,5 bilhões no início do ano, recuam para US$ 111 bilhões em 2013. O saldo, se confirmados esses dados do órgão do governo norte-americano, recuará para US$ 28,5 bilhões, abaixo dos US$ 32,4 bilhões do ano anterior.

Mas não são apenas os preços que provocam uma queda no saldo dos EUA. O Brasil também coopera para essa redução porque tomou parte dos mercados norte-americanos nas exportações de milho e de soja.

Devido à seca no ano passado e à menor oferta de produtos pelos norte-americanos, China, Japão e Coreia do Sul, tradicionais importadores de grãos, participaram mais do mercado brasileiro.

Até mesmo os Estados Unidos aumentaram as compras de produtos brasileiros, principalmente as de milho. As importações dos EUA de produtos do setor do agronegócio brasileiro devem somar US$ 4 bilhões neste ano.

Durante este ano fiscal de 2013, as exportações norte-americanas de grãos ficam abaixo do previsto e devem atingir US$ 30 bilhões. A redução ocorre devido às participações menores nas vendas de trigo, de milho e de soja.

Devido à seca e à menor oferta de produtos, as exportações de milho deste ano vão cair para 19,5 milhões de toneladas, bem abaixo dos 38,4 milhões do ano anterior.

No caso da soja, as vendas externas feitas pelos norte-americanos recuam para 36,7 milhões de toneladas, ante 38,4 milhões no ano passado.

A China mantém a liderança nas compras norte-americanas de produtos do agronegócio. Neste ano serão US$ 22,5 bilhões, mas 4% menos do que em 2012.

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Mês de queda As expectativas de uma melhora na produção mundial de grãos, principalmente com a esperada recuperação dos Estados Unidos, provocaram forte queda nos preços das commodities agrícolas no mês passado.

Líder A liderança nas quedas no mercado de Nova York ficou com o algodão, que teve redução de 7,2% nos preços. O açúcar veio logo a seguir, com queda de 6,3%.

Café O produto mantém queda no mercado internacional. Só no mês passado, a redução foi de 6%, elevando para 21% a desaceleração acumulada em 12 meses no mercado de Nova York.

Grãos O mercado de Chicago também teve recuo. O avanço do plantio nos Estados Unidos fez o preço do milho recuar 3,1% no mês passado. A soja caiu 2,3%.

Cana-de-açúcar O quilo de ATR (Açúcar Total Recuperável) para a cana entregue em maio referente à safra 2013/14 é de R$ 0,4416, segundo o Consecana.

Trigo O plantio argentino está mais avançado do que em 2012. Os produtores do país vizinho já semearam 9% dos 3,9 milhões de hectares, aponta a Bolsa de Cereais de Buenos Aires.

Soja A colheita de soja atinge 96% e a de milho, 55%. Com essa área já colhida, os argentinos conseguiram 47 milhões de toneladas de soja e 15 milhões de milho.

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DE OLHO NO PREÇO

COTAÇÕES

Chicago

Soja
(US$ por bushel)15,10

Milho
(US$ por bushel)6,62

Nova York

Açúcar
(cent. de US$)*16,55

Algodão
(cent. de US$)*79,36


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