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Desemprego baixo é aposta do governo

Equipe econômica considera que crescimento de ao menos 2,5% manterá a situação de quase pleno emprego

Efeito dos leilões deve aquecer economia a partir do segundo semestre, segundo assessores de Dilma

DE BRASÍLIA

O governo Dilma Rousseff queixa-se que o "clima de pessimismo" em relação ao Brasil está exagerado e que a situação econômica, apesar de não ser a imaginada, é positiva e tende a melhorar no segundo semestre.

Até mesmo o risco de valorização do dólar, que pode trazer pressões inflacionárias, é visto como um bom sinal por tornar mais competitivas as exportações.

Um assessor presidencial lembra que, no ano passado, o país cresceu apenas 0,9% e, mesmo assim, o desemprego ficou baixo, a renda subiu e a popularidade presidencial bateu recordes.

Agora, reconhece, o Brasil não vai crescer os 4% previstos no início do ano e passa uma imagem de decepção, mas destaca que o país deve registrar um crescimento de pelo menos 2,5%. Taxa que, em sua opinião, vai manter a situação de quase pleno emprego no país.

Um desempenho, segundo ele, bem melhor que boa parte do mundo desenvolvido e que tende a ser melhor em 2014, com crescimento maior e inflação mais baixa.

MEDIDAS PROMISSORAS

O governo espera que a série de eventos e medidas adotadas, colocadas em prática, farão a diferença no segundo semestre e no próximo ano.

Entre elas está o leilão de petróleo do pré-sal, agendado para outubro. Nas contas do governo, devem ser arrecadados pelo menos R$ 10 bilhões com o lance vencedor da licitação.

Esses recursos vão se somar aos R$ 2,8 bilhões que vão entrar em caixa, resultado do leilão feito no mês passado de blocos de petróleo fora da área do pré-sal.

Integrantes do governo listam ainda as concessões de rodovias, ferrovias e portos para o setor privado, que começarão em agosto deste ano e terão efeitos diretos na economia a partir de meados do próximo ano.

A equipe de Dilma busca enxergar um lado positivo até no fraco crescimento no início deste ano. Segundo um assessor, isso significa que "não há aquecimento na economia que possa gerar inflação", mas também não há um quadro de "recessão" que leve a desemprego.

Nas palavras de um ministro, "a economia mundial está gelada" por conta de recessão e desemprego, não por inflação. E promete que, no Brasil, a inflação estará sob controle, sem dizer quando.


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