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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br

Goiás terá complexo médico-hoteleiro de R$ 300 mi

Com aporte de R$ 300 milhões, um empreendimento que inclui hospital, hotel, shopping e salas comerciais será construído em Goiânia.

O projeto será lançado neste mês e é desenvolvido por quatro empresas da cidade -- Tropical Urbanismo, Artefato Engenharia, FR Incorporadora e Joule Engenharia-- em parceria com a Associação Médica do Estado de Goiás, proprietária do terreno onde a obra será erguida.

Em contrapartida, a entidade ficará com 15% das unidades do hotel, do shopping e das salas comerciais.

O fraco desempenho econômico pelo qual o país e o setor imobiliário passam não deve atrasar o cronograma da construção, prevista para ser iniciada nos primeiros meses de 2014 e concluída em três anos.

"Tivemos um período de euforia na construção e, de repente, deu uma estabilizadas. Mas, justamente por isso, estamos criando um produto diferente, para tentarmos nos destacar no mercado", diz o presidente da Artefato Engenharia, Frank Guimarães Vaz de Campos.

O hotel do complexo, que será administrado pela rede Atlântica, terá duas bandeiras: uma de luxo, com 96 apartamentos, e uma de categoria média, com 164 quartos.

Com capacidade para 600 pessoas, o centro de convenções do hotel foi, segundo Campos, projetado para poder transmitir procedimentos cirúrgicos ao vivo através de um sistema de fibra ótico.

As quatro companhias envolvidas no empreendimento somam um faturamento de cerca de R$ 300 milhões.

A italiana de design Klinamen também participa do desenvolvimento do projeto.

"Nosso trabalho inclui integrar as brasileiras com os fornecedores europeus", diz Daniele Militello, presidente da empresa, que negocia outros projetos com construtoras de mais quatro Estados.

Hospital de SP destinado à mulher deve ter edital em julho

O novo Hospital Pérola Byington, destinado à mulher e uma das parcerias público-privadas (PPPs) da saúde paulista, começa a sair do papel.

O governador Geraldo Alckmin assinou o decreto de desapropriação de imóveis no bairro Campos Elíseos (na Capital) para a instalação do empreendimento.

Foram desapropriados imóveis no quarteirão entre as alamedas Glete e Barão de Piracicaba, a rua Helvétia e a avenida Rio Branco. Para efetivar a medida, o governo vai investir R$ 23,5 milhões.

A consulta pública será publicada na semana que vem e durará um mês.

O edital deverá sair no final de julho, segundo Giovanni Guido Cerri, secretário estadual da Saúde.

As obras começarão no segundo semestre. Com 140 leitos, o hospital ganhará 40 novas vagas. O antigo prédio será desativado.

"O hospital seguirá o modelo do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira, de idealizador de políticas públicas do Estado", afirma o secretário da Saúde.

"O Pérola vai desenhar políticas da saúde da mulher para áreas como reprodução assistida, violência sexual, endometriose e câncer, de mama em especial."

A região central da cidade foi a escolhida para manter o hospital na área em que estava (na avenida Brigadeiro Luiz Antônio).

"Vai ajudar a recuperar o centro, que é uma região de fácil acesso", afirma Cerri. Um hospital desse porte custa em torno de R$ 100 milhões. Sendo uma PPP, haverá ressarcimento ao Estado.

A previsão é que o novo Pérola seja entregue até o final de 2016.

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O QUE ESTOU LENDO

Marina Grossi presidente do Cebds

À cabeceira da presidente do Cebds (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), Marina Grossi, estão dois livros.

O segundo volume de "Os Irmãos Karamázov", de Fiódor Dostoiévski, que mostra os principais tipos humanos do século 19 da Rússia, é considerado "imperdível" pela presidente do conselho.

Em "Os limites do possível - A economia além da conjuntura", de André Lara Resende, por sua vez, a "resposta para os dilemas atuais só será vislumbrada se considerarmos os limites físicos do planeta, e para onde nos leva o nosso modo atual de produção e consumo", diz Grossi.

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NOVA NO GRUPO

A Mundial S/A, de alicates e tesouras, entra no mercado de cosméticos.

Depois da compra da marca de esmaltes Impala, em 2008, a companhia abandona cada vez mais a metalurgia, origem da empresa, fundada em 1896, para se concentrar em consumo pessoal, diz o presidente Michael Ceitlin.

Na contramão dos esmaltes, cuja exportação vem crescendo, os novos produtos de beleza serão todos importados. Hoje 5% dos artigos com a marca própria para mãos e unhas vão para Argentina, Uruguai, EUA e alguns países europeus, como Portugal.

"O Brasil está ficando pouco competitivo nessa área", afirma Ceitlin.

Três grandes marcas concentram a distribuição porta a porta ou em franquias. Apenas 15% são vendidos em farmácias e perfumarias.

"Percebemos uma oportunidade de tentar redesenhar esse mercado com uma linha que não é premium', de preços muito elevados, mas que também não é popular", diz.

São 114 produtos distintos, para olhos, boca e face. "Se os volumes justificarem a nacionalização da produção, poderemos montar linhas para fazermos aqui."


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