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Cotistas fazem acordo e Empire State deve vender ações na Bolsa
Plano para abrir capital de empresa que inclui prédio de Nova York conseguiu a aprovação necessária
Ideia é arrecadar US$ 1 bilhão; alguns dos cotistas, no entanto, ainda são contra o plano de abertura
Depois de mais de um ano de batalhas de bastidores, os cotistas que controlam o Empire State Building aprovaram nesta semana um plano para vender a torre de 102 andares por meio de uma oferta pública inicial de ações.
A aprovação do plano é uma vitória para Peter Malkin e seu filho Anthony Malkin, barões dos imóveis que controlam a histórica torre, mas são apenas cotistas minoritários do edifício, um dos símbolos de Nova York.
Eles conduziram uma vigorosa campanha nos últimos meses para persuadir 80% dos cerca de 3.000 cotistas do edifício a aprovar a abertura de capital, ainda que um pequeno grupo de cotistas tenha lutado contra o plano.
O volume de aprovações necessário foi enfim alcançado anteontem, abrindo caminho para que os Malkin ofereçam ações da Empire State Realty Trust --companhia que terá 19 propriedades, além da joia da coroa, o Empire State Building.
A oferta pública deve arrecadar cerca de US$ 1 bilhão. O plano prevê que cada cota seja oferecida a US$ 323 mil.
Alguns dos dissidentes prometeram continuar combatendo o plano, no entanto.
Eles alegam que a transação poderia prejudicar o valor das cotas dos investidores, expô-los a responsabilidades tributárias e às oscilações descontroladas da Bolsa, enquanto os Malkin sairiam enriquecidos.