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Governo vai cortar juros de empréstimos concedidos ao BNDES

Medida pode aumentar superavit primário, mas ainda não se sabe o volume envolvido

MARIANA SCHREIBER DE BRASÍLIA

O governo decidiu que vai reduzir as taxas de parte dos empréstimos concedidos desde 1997 para o BNDES, numa operação que poderá aumentar o superavit primário do governo --economia feita para pagar juros da dívida. Não é possível saber ainda, porém, se o impacto será relevante.

Atualmente, o BNDES pega emprestados recursos com o governo e concede financiamentos aos empresários a taxas mais baratas. O prejuízo do banco nessa operação é bancado com subsídios do Tesouro Nacional, que em 2012 somaram R$ 12,6 bilhões.

Com a redução das taxas, o Tesouro vai diminuir seus custos com os subsídios. Essa operação vai impactar positivamente o resultado primário do governo, porque, ao contrário das receitas financeiras, os gastos com subsídios são registrados como despesa.

O governo não divulgou qual será o volume de dívida que será renegociado. Segundo o secretário-executivo interino da Fazenda, Dyogo de Oliveira, isso ainda está sendo definido. Reconheceu que a mudança aumentará o superavit primário, mas que o impacto não será relevante.

Na mesma MP, o Tesouro foi autorizado a capitalizar o BNDES em mais R$ 15 bilhões.


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