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Regra torna mercado mais profissional

DE SÃO PAULO

A regra da Bolsa paulista favorece a profissionalização do mercado brasileiro, onde a concentração de poder nas mãos dos donos e/ou fundadores das empresas ainda é comum, dizem especialistas.

Segundo Marcelo Ferrari, diretor de negócios da consultoria de recursos humanos Mercer, a separação dá mais credibilidade aos profissionais (tanto presidente do conselho quanto diretor-presidente) diante de investidores e funcionários.

Ele destaca, porém, que muitos donos podem continuar "atuando nas sombras", mesmo abrindo mão de um dos cargos. Outra situação que ocorre é a escolha de familiares para assumir uma das funções.

"Nesse caso, a interferência continua a existir. Mas, cedo ou tarde, isso se torna perceptível para o mercado", diz Ferrari.

Segundo Leonardo Viegas, do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), a concentração de poder em um mesmo executivo foi apontada como fonte dos problemas enfrentados por companhias norte-americanas durante a crise financeira de 2008 e 2009.

Apesar disso, nos EUA, a acumulação das funções, embora tenha se reduzido na última década, continua sendo uma situação frequente. Isso ocorre porque, no país, muitas empresas de capital aberto não possuem um acionista controlador (sócio que tem a maioria das ações e portanto, poder de decisão).

A concentração seria uma forma de evitar a paralisia da companhia diante de um controle extremamente pulverizado.

Já nos países da Europa, a vedação à acumulação é uma prática mais disseminada, afirma Patrícia Pellini, gerente de regulação da BM&FBovespa.


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