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Petrobras é investigada pelo MPF por suspeita de evasão de divisas

Caso envolve compra de refinaria nos EUA

DO RIO

O MPF (Ministério Público Federal) do Rio abriu investigação para apurar possível crime de evasão de divisas na compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), pela Petrobras.

A Petrobras terá que explicar por que pagou US$ 1,18 bilhão pela unidade, que fora adquirida pela Astra em 2005 por US$ 42 milhões, uma valorização de 1.852%.

A Petrobras informou que não vai se pronunciar sobre o assunto.

Em depoimento em maio à Câmara dos Deputados, a presidente da Petrobras, Graça Foster, justificou a compra da refinaria afirmando que a mesma foi realizada antes da descoberta do pré-sal, antes da crise de 2008 e em um momento em que o refino nos Estados Unidos apresentava excelentes margens de lucro.

Graça era presidente da BR Distribuidora na época em que foi fechado o negócio. Além dela, foram intimados a prestar depoimento o ex-presidente da estatal e hoje secretário do governo da Bahia, Sergio Gabrielli, e os ex-diretores Paulo Roberto Costa (abastecimento) e Nestor Cerveró (internacional).

O US$ 1,18 bilhão foi pago em duas etapas. Em 2006, foram pagos US$ 360 milhões por 50% da refinaria. Em junho de 2012, a Petrobras pagou US$ 820 milhões pelos outros 50%, para encerrar um litígio com a ex-sócia Astra.

A portaria que abriu a investigação do MPF diz que esse valor teria sido "supostamente remetido ao exterior sem autorização legal".

A compra da refinaria também está sendo investigada pelo TCU. (DENISE LUNA)


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