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DHL pretende investir na América Latina

Líder mundial no setor de logística, no entanto, vê com cautela projetos no Brasil

DIMMI AMORA ENVIADO ESPECIAL A MIAMI

Com faturamento de € 55 bilhões (cerca de R$ 157 bilhões), a companhia alemã Deutsch Post DHL, ex-estatal de correios e líder mundial no setor de logística, quer focar investimentos no continente americano.

A meta é que as receitas apenas da América Latina passem a responder por 10% dos ganhos no mundo.

O crescimento do setor é praticamente garantido, e não apenas pelo aumento do comércio mundial.

Depois de alguns desastres naturais, companhias decidiram não ter mais a produção concentrada numa só região.

A DHL, contudo, vê obstáculos para ganhar terreno na América Latina. Dificuldades como violência, falta da infraestrutura, barreiras comercias, burocracia e baixos níveis educacionais afetam vários países da região e dificultam o negócio da companhia: a troca de mercadorias.

Executivos da empresa reunidos na semana passada em Miami (EUA) para uma conferência de imprensa mundial falavam com entusiasmo de Chile, Colômbia, Peru e México.

Já quando se referiam a Brasil, Argentina e Venezuela, o tom foi de cautela.

A vice-presidente da companhia para a região, Claudia Roa, contou que um de seus clientes teve mercadorias detidas por três semanas no Brasil porque um documento que deveria ter sido preenchido com caneta azul recebeu tinta de outra cor.

"Não é fácil fazer negócio em alguns desses países", afirmou a executiva.


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