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Juro é ferramenta para câmbio não afetar inflação, diz Tombini

MARIANA SCHREIBER DE BRASÍLIA

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse ontem que a taxa de juros é a ferramenta adequada para conter o repasse do dólar mais caro para a inflação.

A afirmação é mais uma indicação de que a Selic continuará subindo. Desde abril, houve duas elevações da taxa, que está em 8%. A expectativa do mercado é que ela suba a 9% ou mesmo a 9,25% até o fim deste ano.

Segundo Tombini, é preciso conter a alta dos preços no país para que ela não anule os efeitos positivos de uma desvalorização do real, como o aumento da competitividade das exportações do país.

"Naturalmente, a forma de fazer com que o câmbio, ainda que evolua, não crie distorções é ter uma política monetária adequada para evitar que um enfraquecimento do câmbio nominal seja repassado para a inflação e essa inflação acabe por tirar a competitividade num segundo momento", disse.

Desde o mês passado, Tombini passou a dar declarações mais duras sobre o controle da inflação.

VENTOS CONTRÁRIOS

Tombini afirmou que o mercado de câmbio está volátil por causa da falta de informações sobre quando o Fed, banco central dos EUA, começará a retirar as medidas de estímulo a economia.

Ele disse que, apesar da maior volatilidade, o país está preparado para enfrentar "ventos contrários", por ter um sistema financeiro sólido e US$ 375 bilhões em reservas.


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