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Para economistas, forçar consumo foi opção errada

Estímulos promovidos pelo governo foram debatidos em evento do Ciee e da Folha

DE SÃO PAULO

A perda de popularidade da presidente Dilma Rousseff, captada nas pesquisas Datafolha e CNI/Ibope, pode ser combustível para que o governo enfrente os problemas que travam a indústria.

A opinião é dos economistas Antônio Corrêa de Lacerda e Gesner Oliveira, que participaram ontem do seminário "Desindustrialização no Brasil", organizado pelo Ciee (Centro de Integração Escola-Empresa) e pela Folha.

"A pressão interna provocada pela queda da popularidade vai tirar o governo da zona de conforto, das respostas fáceis. Precisamos de respostas mais complexas", disse Lacerda, que é professor da PUC-SP, sobre a crise que assola a indústria desde 2011.

O diagnóstico é que o governo usou instrumentos errados para tentar reerguer a economia, dando mais estímulos à demanda. Isso prejudicou a indústria.

"Foi um erro tentar reeditar o ciclo de consumo de 2008 e 2009", disse Gesner, sócio da GO Associados.

Os estímulos chegaram em um momento em que o desemprego já estava baixo, o que provocou alta adicional dos custos com mão de obra.

"Houve um diagnóstico equivocado da politica econômica", disse Eduardo de Carvalho Oliveira, do Insper, que participou do debate.

Entre as soluções apontadas pelos três estão medidas mais amplas de competitividade, como a melhora da educação, investimento em infraestrutura e a redução dos gastos (e dos impostos) do governo de forma perene.


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