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Para conter alta do dólar, BC usa US$ 6 bi

ANDERSON FIGO DANIELLE BRANT COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em um dia em que investidores do mundo todo saíram de aplicações de risco, o Banco Central despejou quase US$ 6 bilhões no mercado para conter a depreciação do real.

A moeda americana bateu R$ 2,278, subindo mais de 4%. Após as intervenções do BC, o dólar perdeu força e fechou em R$ 2,252. Mesmo assim, foi o maior valor desde 28 de abril de 2009, em alta de 3,42% --a maior valorização desde 19 de setembro de 2011.

Primeiro, o BC fez um leilão de US$ 2,9 bilhões de contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. Em seguida, ofereceu US$ 3 bilhões em linhas de crédito em dólar, em dois leilões.

O leilão de linhas de crédito foi bastante utilizado pela autoridade monetária para conter a alta do dólar quando estourou a crise financeira global de 2008.

"O mecanismo é usado para compensar a intensa compra de dólares", diz Alcides Leite, economista e professor da Trevisan Escola de Negócios.

Nem os leilões de swap nem os de empréstimos afetam as reservas internacionais do país. O BC só teria de desembolsar dólares se vendesse a moeda no mercado à vista.

André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos, diz que, interferindo no mercado futuro, o BC influencia o dólar à vista. "Ele atua na expectativa do mercado sobre o valor da moeda, com reflexo no preço presente."


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