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É seguro fazer um investimento de longo prazo (30 anos) em ouro?
R.S., de São Paulo (SP)

RESPOSTA DO PROFESSOR DA FGV
WILLIAM EID - Não. O ouro é um ativo no mínimo complexo. O preço dele depende de vários fatores, a começar pelo ambiente internacional.

Quando temos ameaças de guerras ou de grandes crises, o seu preço sobe, pois muitos acreditam que ele é uma reserva de valor.

Há também questões relacionadas a oferta e demanda. Do lado da demanda, 50% do ouro produzido no mundo vai para joias, 40%, para investimentos, e 10%, para a indústria. Em situações de crescimento econômico, joias são mais consumidas, aumentando a demanda e, portanto, o preço.

O mundo produz 2.700 toneladas de ouro por ano, sendo a China o maior produtor, seguida pela Austrália e pelos EUA. A questão é: nós conseguimos de alguma forma antecipar o preço do ouro? A resposta é não.

Compare com a ação de uma empresa. Podemos imaginar que uma companhia bem gerida no futuro terá a sua ação com valor maior do que hoje.

Também podemos pensar numa aplicação de renda fixa, como uma NTN-B. Um título como esse com vencimento em 2030 ou 2040 vai render uns 5,5% ao ano mais a variação da inflação.

Em outros ativos há alguma previsibilidade. No ouro, não, é um investimento muito arriscado. Só para dar uma ideia, em 1980 a onça-troy (31,10 gramas) valia em torno de US$ 2.500 -em dólares ajustados pela inflação.

Hoje, depois de muito tempo em baixa, está em US$ 1.300. Portanto, procure investimentos mais previsíveis.

Capitalização em cooperativa é melhor que a poupança?

L.P., de Curitiba (PR)

RESPOSTA - Há muitos detalhes que são diferentes de cooperativa para cooperativa, o que torna difícil a análise. E a conta não é tão simples, já que envolve a questão do que é retido para a premiação e, portanto, o que sobra para investimento e qual é a rentabilidade da parte aplicada na cooperativa. Sobretudo, há que levar em conta que para até R$ 10 mil há um programa do BNDES que financia com juros relativamente baixos a compra de cotas de cooperativas pelos cooperados. Então é fundamental coletar todos os dados e fazer as contas para poder comparar com outras alternativas de investimento.

EU INVISTO EM

"Eu invisto em fundos de renda fixa, que rendem um pouco acima da poupança. Sou conservador e fujo de ações"
Rafinha Bastos, comediante


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