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Países ricos atacam protecionismo do Brasil

RENATA AGOSTINI DE BRASÍLIA

A política comercial brasileira foi alvo de fortes críticas ontem por parte de alguns dos principais parceiros comerciais do país em reunião na OMC (Organização Mundial do Comércio), na Suíça.

EUA, União Europeia e Japão apontaram a burocracia, a alta carga tributária e as "profundas" exigências de conteúdo local feitas pelo país como entraves ao comércio multilateral.

O discurso mais duro veio do bloco europeu, para quem o Brasil está "determinado a perseguir uma política industrial cada vez mais protecionista". Os europeus acusaram o país de subsidiar produtores locais com medidas de taxação indireta como os regimes tributários especiais.

Os países-membros estão reunidos para examinar o novo relatório da OMC sobre a política comercial brasileira.

O documento, revisado a cada quatro anos, descreve a situação econômica do país e sua política comercial.

Apesar de dar destaque ao desempenho positivo da economia brasileira, com média de crescimento de 3,6% entre 2007 e 2012, a organização assinala que a desaceleração verificada a partir de meados de 2011 pode ser creditada apenas "parcialmente" ao novo cenário global.

Segundo a OMC, o avanço tímido do PIB reflete a infraestrutura inadequada, o acesso insuficiente ao crédito e o alto peso dos impostos.

A organização pontuou ainda que o Brasil faz uso "significativo" de medidas de proteção comercial.

No período analisado, o número de investigações sobre dumping --quando um produto é vendido com preço mais alto do praticado no país de origem-- foi recorde.

As medidas de defesa são permitidas pela OMC, mas seu uso excessivo é criticado.


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