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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Venda de açúcar cresce; preço cai

As exportações de açúcar continuam fluindo bem neste ano em relação a 2012.

Pelos dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) da semana passada, as exportações deste mês poderão atingir 2,3 milhões de toneladas, 21% mais do que as de maio e 39% mais do que em junho de 2012.

Os preços não acompanham, no entanto, a boa evolução do volume comercializado. O valor médio da tonelada de açúcar em bruto recuou para US$ 431 neste mês, abaixo dos US$ 526 do mesmo mês do ano passado.

O açúcar refinado também cai, mas em ritmo menor. O valor médio das negociações é de US$ 472 neste mês, US$ 80 menos do que há um ano. O açúcar em bruto recuou US$ 95, no mesmo período.

Os portos continuam agitados também com as exportações recordes de soja neste ano. Pelos números atuais da Secex, o país deverá colocar pelo menos 6,4 milhões de toneladas de soja em grãos para fora das fronteiras neste mês. Se confirmado, esse volume superará em 33% o de igual mês de 2012.

As estimativas da Abiove (associação que reúne as indústrias processadoras) indicam que o país, pela primeira vez, vai exportar um volume maior de soja em grãos do que aquele que será utilizado pela indústria nacional.

Boa safra Os 27 países da União Europeia terão uma boa safra de produtos destinados à produção de óleo, segundo estimativa da Copa e da Cogeca, entidades que reúnem produtores e cooperativas na região.

Mais 5,8% Os dados das entidades indicam que a produção poderá atingir 29,5 milhões de toneladas em 2013/14, com evolução de 5,8% em relação à do período anterior.

Matéria-prima A produção cresce mesmo com as condições climáticas adversas vividas na Europa. A alta é importante para o equilíbrio na alimentação dos animais, segundo as entidades.

Milho Apesar da safra, os preços voltaram a subir neste mês. Para a consultoria Clarivi, de Uberlândia (MG), a alta se deve à maior procura pelo produto brasileiro, devido aos baixos estoques nos EUA.

De olho Os analistas da consultoria recomendam que os brasileiros, em plena safra, devem ficar atentos à evolução da produção nos EUA.

EUA têm a 2ª menor oferta de gado de confinamentos

Os Estados Unidos vêm sofrendo com a baixa oferta de gado neste ano. Durante o mês passado, o país teve a segunda menor retirada de animais dos confinamentos para abate em frigoríficos nos meses de maio.

Os dados são do Usda (Departamento de Agricultura dos EUA), que faz o acompanhamento desde 1996.

Com isso, a oferta de carne bovina recuou 5% no mês passado em relação a junho do ano passado, provocando alta nos preços.

Os preços médios praticados pelo mercado deverão subir 4% neste ano em relação a 2012, segundo o Usda. Em comparação a 2010, quando a oferta de gado era maior, a alta é de 38%.

A produção de carnes deve recuar 2% ante 2012.


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