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EUA têm crescimento inferior ao esperado

Com consumo mais fraco, PIB americano tem alta de 1,8% no primeiro trimestre, ante estimativa inicial de avanço de 2,4%

Retomada mais frágil pode adiar fim dos estímulos pelo Fed, o que animou ontem os mercados financeiros

JOANA CUNHA DE NOVA YORK

O consumidor americano gastou menos do que se estimava inicialmente, pressionado por mais impostos, e a economia dos EUA teve um crescimento inferior ao previsto no primeiro trimestre.

O PIB americano cresceu 1,8% nos primeiros três meses deste ano na taxa anualizada, 0,6 ponto percentual menos do que apontou a estimativa inicial do governo.

O resultado mais fraco que o esperado aumentou as dúvidas sobre quando o Fed (banco central dos Estados Unidos) vai retirar seus estímulos à economia.

Na semana passada, Ben Bernanke, o presidente do Fed, indicou que o programa de estímulo de US$ 85 bilhões mensais (via compra de títulos do Tesouro americano) vai começar a ser desmontado ainda neste ano.

Essa retirada deve significar o fim da era --patrocinada pelo Fed-- do dinheiro barato e tem provocado turbulência nos mercados financeiros, especialmente nos países emergentes.

Investidores têm optado por títulos do Tesouro dos EUA, que oferecem rendimento menor, mas são considerados mais seguros.

Para as Bolsas, ontem, no entanto, foi um dia positivo. O crescimento abaixo do esperado foi interpretado como um indicador de que o Fed vai demorar mais tempo para retirar seus estímulos, ainda que alguns indicadores recentes (como preço de casas) sejam animadores.

O índice Dow Jones, que reúne as principais empresas da Bolsa de Nova York, subiu 1%. No Brasil, a Bovespa teve valorização de 0,6%.

CONSUMO

O consumo mais fraco foi um dos principais motivos para o crescimento americano nos primeiros três meses deste ano ter sido inferior ao previsto anteriormente.

Os gastos dos consumidores são o principal motor da economia americana (representam cerca de 70% do PIB) e cresceram 2,6% de janeiro a março, ante estimativa inicial de avanço de 3,4%.

A disposição de gastar parece ter sido afetada pelo fim do corte de tributos na folha de pagamentos, acertada no Congresso como parte do acordo para impedir o chamado "abismo fiscal" (combinação de aumento de impostos e corte de gastos que quase entrou em vigor neste ano).


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