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País é 4º destino em investimentos ao setor produtivo

MARIANA CARNEIRO DE SÃO PAULO

Apesar da desaceleração da economia, o Brasil subiu de quinto para quarto principal destino de investimentos produtivos em 2012, informou ontem a Unctad (braço das Nações Unidas para o desenvolvimento).

O país recebeu US$ 65 bilhões, o equivalente a 4,8% dos recursos mundiais voltados para a produção --atrás de EUA, China e Hong Kong.

"Não dá para dizer que o Brasil deixou de ser o queridinho dos investidores", diz Luis Afonso Lima, presidente da Sobeet (Sociedade de Estudos Transnacionais e da Globalização), que analisa os dados da Unctad para Brasil.

A posição foi obtida porque o país perdeu menos investimentos do que os demais. Enquanto o fluxo para o Brasil recuou 2%, a média mundial caiu 18%. EUA e Alemanha registraram perdas de 26% e 87%. Resposta à desaceleração da China, à crise na Europa, ao recuo dos preços das commodities e à menor rentabilidade das empresas transnacionais, diz a Sobeet.

A projeção deste ano é que o fluxo para o Brasil encolha para US$ 60 bilhões. A alta do dólar deve contribuir para o resultado, diz Lima, uma vez que as empresas tenderão a evitar o envio de recursos para o exterior com o real valendo menos.

Se confirmada, a quantia será insuficiente para cobrir as contas externas, que segundo o Banco Central terão deficit de US$ 75 bilhões no ano.


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