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Suspeita de fraude pode ter de pagar multa de R$ 6 mi

Caso envolve empresa de serviços pela internet

DE BRASÍLIA

O Ministério da Justiça abriu processo administrativo contra a empresa Telexfree por indícios de formação de pirâmide financeira.

A empresa, que tem sede no Espírito Santo, mas atuava pela internet, terá agora dez dias para apresentar sua defesa e poderá ser multada em até R$ 6 milhões caso fique comprovada a fraude.

A Telexfree (nome fantasia da Ympactus Comercial Limitada) se apresenta em seu site como fornecedora de serviços de voz. Mas faz propaganda de enriquecimento fácil a quem se torna "divulgador" dos seus serviços.

O trabalho oferecido consiste em espalhar anúncios pela internet. Para participar, contudo, o colaborador tem de pagar uma taxa de adesão e comprar um "kit" que o habilita à função.

A empresa oferece ainda o pagamento de comissão a quem trouxer mais membros.

A Telexfree está proibida de aceitar novos colaboradores desde junho por determinação da 2ª Vara Cível de Rio Branco (AC), sob pena de multa de R$ 100 mil a cada nova adesão. Uma mensagem no site alerta o internauta sobre a decisão judicial.

A Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), vinculada ao Ministério da Justiça, iniciou investigação sobre o caso em março deste ano após receber denúncias de diversos Procons e do Ministério Público do Acre.

"A prática de esquemas de pirâmides, além de crime, acarreta danos irreparáveis aos consumidores", afirmou Amaury Oliva, do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, da Senacon.

A reportagem entrou em contato com a TelexFree e não obteve resposta até o fechamento desta edição. (RENATA AGOSTINI)


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