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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br

Nova regra para venda de energia no mercado livre será votada em julho

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) levará à votação em julho a proposta de oficializar no mercado livre a figura do comercializador varejista, uma antiga demanda do setor.

A ideia foi apresentada em 2011 pela CCEE (câmara de comercialização de energia), com a meta de reduzir a burocracia de consumidores livres especiais --empreendimentos de médio porte que podem negociar a compra de energia.

Shoppings, supermercados e algumas fábricas, por exemplo, têm atualmente de ser vinculados à CCEE e cumprir uma série de regras, mesmo que decidam contratar um comercializador.

A intenção é criar um intermediário nessa relação. O agente varejista compraria o insumo da câmara e faria a negociação com esses empreendimentos, ficando responsável por representá-los.

A diretoria da Aneel planeja discutir nesta semana os últimos pontos antes da votação, que deve ocorrer no dia 9 ou 16. Se a proposta for aprovada, será publicada uma nova regulamentação.

"A partir de então, cerca de 12 mil consumidores poderão migrar em grande escala para o mercado livre e pagar menos", diz Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel (associação brasileira das comercializadoras).

"Eles já têm direito a negociar a compra, mas não possuem conhecimento técnico nem uma equipe especializada para tratar do assunto."

Em quase dois anos de andamento, essa intermediação foi discutida em reuniões e em audiência pública.

"Como não é um processo simples, mas uma figura nova que vai mexer no mercado, leva tempo", afirma Julião Coelho, diretor da agência.

"Ouvimos muitas contribuições durante a audiência, a área técnica fez análises e nós avaliamos também, para não apenas carimbar", diz.

ORÇAMENTO EM LIBRAS

O número de empresas brasileiras que investem em Londres cresceu 30% desde 2010, de acordo com dados da London&Partners (parceria público-privada que busca atrair empresas e estudantes para a cidade).

"Essa expansão tem também a ver com a Olímpiada" diz Carolina Arriagada, chefe da London&Partners para América Latina, África, Europa e Oriente Médio.

"Várias empresas nos procuraram para aproveitar as oportunidades criadas pelo evento", afirma.

Dos aportes realizados no Reino Unido por brasileiros, 73% se concentram na capital, ainda segundo levantamento do órgão.

As companhias nacionais estão por volta da décima posição entre as que mais buscam a cidade como destino de seus recursos.

Nos primeiros lugares, aparecem as americanas, as chinesas e as alemães, afirma a executiva.

Ariagada esteve no Brasil para promover uma competição, apoiada pela London&Partners, voltada para start-ups (empresas iniciantes de base tecnológica).

Chamado de Million Pound Startup (startup de um milhão de libras na tradução literal), o projeto vai selecionar uma empresa de qualquer país do mundo para receber o aporte e se desenvolver em Londres.

As inscrições estarão abertas até 29 de agosto.

30%
foi o crescimento do número de empresas brasileiras investindo em Londres desde 2010

73%
dos investimentos realizados no Reino Unido por brasileiros se concentram em Londres

Problema de falta de caminhoneiros se agrava

A safra recorde deste ano e a Lei do Descanso, que determina que caminhoneiros repousem no mínimo 11 horas diariamente, intensificou a falta de mão de obra no setor de transporte de carga.

"Já estava difícil encontrar profissional qualificado há algum tempo, mas, com a legislação, a situação se agravou. As empresas estão com caminhões parados", diz o presidente do Setcergs (sindicato do setor do Rio Grande do Sul), Sérgio Gonçalves Neto.

As companhias, porém, não tem aumentado os salários para atrair motoristas.

"Poucas estão adotando reajuste, porque isso tem um custo alto com encargos sociais. A maioria está deixando de atender a demanda."

A concorrência acentuada no setor não permite elevações nas remunerações, segundo Manoel Sousa Lima Junior, presidente do Setcesp (sindicato de São Paulo).

"Trabalhamos com uma margem apertada. Em 2012, o aumento real dado aos motoristas foi de 2,14%", diz.

A última pesquisa sobre o mercado do segmento, feita em 2011 pela NTC&Logística (associação nacional), mostrou que eram necessários 120 mil profissionais a mais para atender a demanda.

O presidente do órgão, Flávio Benatti, diz que o problema existe há quatro anos e que a má qualidade das rodovias afasta profissionais do setor.

AMERICANO SEM DESCANSO

O número de americanos que vão viajar nas férias de julho e agosto caiu de 44% em 2012 para 40% neste ano, de acordo com levantamento da Ipsos.

A redução no número é apontada como um novo parâmetro do período pós-crise, afirma a consultoria.

Enquanto 55% dos entrevistados em 2011 afirmaram que costumavam viajar no verão, neste ano, a parcela foi de 45%. Em 2012, foi de 50%.

Houve uma diminuição também no volume de trabalhadores do país que saíram de férias nos últimos três meses: passou de 21% para 13%.

Apesar da retração, os que pretendem passar alguns dias longe do trabalho nos próximos dois meses irão consumir um pouco mais do que no ano passado.

A média de gastos prevista, segundo a pesquisa, é de US$ 1.755 por família. No verão de 2012, o valor era de US$ 1.565 --alta de 12%.

O estudo considera como viagem de férias a ausência do trabalho por pelo menos uma semana passada em uma distância maior de 160 km. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais.

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Executivos... As seguradoras brasileiras ampliaram em até 84,5% os investimentos na qualificação de executivos no último ano, segundo a CNSeg (Confederação Nacional das Seguradoras).

...de peso Em 2012, as empresas de seguros disponibilizaram R$ 18,1 milhões para o treinamento de colaboradores. No ano anterior, os recursos para essa área haviam sido de R$ 33,4 milhões.


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