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Poupança registra captação líquida recorde

Aplicação continua a atrair investidores apesar da mudança da regra no ano passado

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os depósitos na poupança superaram os saques em R$ 9,451 bilhões em junho, o maior valor mensal de captação líquida desde o início da série histórica, em 1995.

O recorde anterior era de dezembro do ano passado: R$ 9,205 bilhões.

A caderneta continua atraindo investidores apesar da mudança da regra da aplicação no ano passado, que reduziu a rentabilidade.

Pela nova norma, a caderneta rende, para depósitos a partir de 4 de maio de 2012, o equivalente a 70% do juro básico (Selic) mais TR (Taxa Referencial, atualmente zerada), sempre que a Selic estiver em até 8,5% ao ano.

Hoje, com a taxa em 8% ao ano, o rendimento da poupança está em 0,455% ao mês (5,6% ao ano). Para depósitos anteriores a 4 de maio do ano passado, ou sempre que a Selic estiver acima de 8,5% ao ano, vale a regra antiga: rendimento 0,50% ao mês (ou 6,17% ao ano) mais a TR.

Mesmo com a rentabilidade atual, a caderneta paga mais que a maioria dos fundos de renda fixa considerando o ganho líquido mensal, descontados impostos e taxas, segundo levantamento da Anefac (associação dos executivos de finanças).

A principal vantagem da poupança é a isenção de Impostos de Renda, cuja alíquota varia de 15% a 22,5% sobre o rendimento dos fundos conforme o prazo de resgate.

Economistas consultados pela reportagem apostam em continuidade do aumento do juro básico, para conter a inflação, e acreditam que a Selic deva superar os 8,5% em agosto --o que levaria a poupança para a regra antiga.

"Vemos uma alta de 0,50 ponto percentual na próxima reunião [do Banco Central, no dia 10], outra de 0,50 ponto em agosto e mais uma de 0,25 ponto percentual antes de terminar o ano, até 9,25% ao ano", afirmou André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos. (THIAGO SANTOS E DANIELLE BRANT)


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