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Prazo para preparar aeroportos é muito curto, diz ministro

Moreira Franco, da Secretaria da Aviação Civil, afirma estar 'sentado em frigideira quente' às vésperas da Copa

Ministro, porém, vê sucesso durante Copa das Confederações; engenheiros criticam falta de planejamento

DENISE LUNA DO RIO

"Estou sentado em uma frigideira quente, com labaredas enormes em volta. Tenho prazo definido não pelo projeto, mas pelo calendário de eventosmoreira francoministro da Secretaria da Aviação Civil

O ministro da Secretaria da Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, considera curto o prazo para resolver todos os problemas dos aeroportos do país antes dos próximos grandes eventos esportivos que o Brasil sedia, mas achou satisfatório o desempenho durante a Copa das Confederações.

Ele também disse não ver problemas para a realização da Jornada Mundial da Juventude, marcada para o Rio de Janeiro de 23 a 28 de julho.

"Estou sentado em uma frigideira quente, com labaredas enormes em volta, e não gosto disso. Tenho prazo definido não pelo projeto, mas pelo calendário de eventos", disse a empresários reunidos pela ABCE (Associação Brasileira de Consultores de Engenharia) no Rio de Janeiro.

"Mas espero que o sucesso da Copa das Confederações seja repetido na vinda do papa e na Copa do Mundo."

Segundo Franco, o aeroporto Santos Dumont registrou o recorde de 100 mil passageiros na final da Copa, no último domingo, e passou no teste: "Os aeroportos ficaram fora do noticiário na Copa das Confederações, e isso quer dizer que foi tudo bem".

O ministro informou que a SAC está produzindo um balanço detalhado do evento e vai distribuir prêmios como placas e viagens para os melhores aeroportos, equipes de empresas e outros envolvidos na operação durante os jogos.

REGIONAIS

Moreira Franco, porém, ouviu reclamações dos executivos da ABCE sobre a licitação, lançada na semana passada, para contratar a empresa que fará o projeto de construção e obras de 270 aeroportos regionais.

Segundo o presidente da ABCE, Mauro Viegas Filho, a licitação lançada pelo Banco do Brasil é "equivocada". A entidade atribui os problemas nas obras --atrasos e custos extras-- à falta de planejamento, e defende que este seja feito antecipadamente por uma empresa específica de projeto, e não pelas construtoras, como é hoje.

O Banco do Brasil foi contratado pela SAC como agente financeiro no programa de aviação regional e vai ajudar a executar as obras e cuidar da gestão do Fundo de Aviação Civil, disse o ministro.

Moreira Franco afirmou que vai analisar as sugestões.

O ministro disse também que a ajuda para melhorar o desempenho das empresa aéreas brasileiras ainda depende de estudos que estão sendo feitos pelo BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), e que "provavelmente" o Banco do Brasil deverá dar também sua contribuição.


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