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Protesto teve impacto menor no varejo

Manifestações representam 2,4% das perdas do setor no mês passado; cálculo não leva em conta as depredações

Inflação, alto endividamento das famílias e queda na confiança são principais fatores

MARIANA SALLOWICZ DO RIO

"O impacto maior [das perdas do varejo no mês passado] ocorreu por outros fatores, como a inflaçãofabio benteseconomista da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo)

A recente série de manifestações pelo país resultou em redução de ao menos R$ 38,6 milhões nas vendas do varejo no mês de junho.

Os protestos, no entanto, representaram apenas 2,4% das perdas totais do setor no mês passado, estimadas em R$ 1,6 bilhão.

"O impacto maior ocorreu por outros fatores, como a inflação", afirma Fabio Bentes, economista da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), que divulgou ontem a estimativa preliminar.

O levantamento não considerou perdas do varejo com as depredações.

Durante os protestos, muitos lojistas tiveram que fechar as portas.

O presidente do Provar (Programa de Administração do Varejo), Claudio Felisoni, diz que o comércio perdeu ritmo nos últimos meses.

"As manifestações ampliaram essas perdas."

Entre os motivos para o desempenho negativo do setor, cita o alto endividamento das famílias e a queda na confiança dos brasileiros.

De acordo com o levantamento, as perdas mais significativas por causa dos protestos ocorreram em três segmentos: combustíveis e lubrificantes (R$ 13,2 milhões), vestuário e calçados (R$ 8,8 milhões) e móveis e eletrodomésticos (R$ 8,4 milhões).

Os demais segmentos apresentaram um impacto agregado de R$ 8,2 milhões.

Para o cálculo, a entidade considerou a queda de 1,6% em junho na comparação com o mês anterior do Índice de Atividade do Varejo, elaborado pela Serasa Experian, além de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

INFLAÇÃO

Na semana passada, o IBGE disse que as manifestações também tiveram impacto no preço dos alimentos em junho, porque o varejo ficou com um estoque maior de produtos. A alta foi de 0,04% no mês passado, ante 0,31% em maio. Com isso, o IPCA recuou de 0,37% para 0,26%


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