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Opinião

Beber artesanais requer capital e pode tornar o fã um chato

LUÍS EBLAK EDITOR DA "FOLHA RIBEIRÃO"

Não discuto que as cervejas artesanais brasileiras sejam bem melhores, na média, do que os produtos oferecidos pelas grandes marcas do país. Elas são muito mais que isso.

Os "problemas" das artesanais são dois. Primeiro, são caras, muito caras. Nas fábricas, as melhores não saem por menos de R$ 9 (a garrafa de 600 ml). Nos bares, chegam a R$ 20 ou mais.

Com esse preço, na linguagem do bebedor de cerveja, não dá para ficar bêbado com seus amigos. Ou você, ou eles, ou todos vão à falência --a menos que o seu perfil econômico não seja como o meu, "diferenciado".

O segundo "problema" de marcas como Wäls (MG), Bodebrown (PR) e Abadessa (RS) é que elas "viciam".

Explico: é que, tomando uma só vez alguns de seus produtos, o bom bebedor não vai mais querer saber das marcas de propagandas de TV.

E, ao ficar "viciado" nas artesanais, você corre o risco de se tornar também um chato, pois seus amigos não vão querer sair com você para ir sempre a lugares com micromarcas a preços pouco populares.


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