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Análise

Previdência privada pode representar desvantagem

Taxas, como as de administração, "comem" boa parte do rendimento

SAMY DANA ESPECIAL PARA A FOLHA

O investimento em planos abertos de previdência privada como forma de seguro para o planejamento familiar tem se tornado mais comum.

Segundo associação do setor, no primeiro semestre foram arrecadados R$ 18,9 bilhões, 26,8% a mais que no mesmo período de 2012.

Duas categorias predominam: o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), que permite deduzir até 12% no Imposto de Renda e é tributado só no resgate com uma alíquota menor, e o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), que também tem alíquota reduzida, incidente sobre rendimentos, e serve para o investidor que já ultrapassou os 12% do PGBL ou para quem faz a declaração simplificada de IR.

Para obter as vantagens fiscais dos planos de previdência, o investidor paga taxas de administração, que variam de 0,8% ao ano a 2,5% ao ano, e taxas de carregamento sobre os aportes, em torno de 3%.

Uma breve análise considerando custos e taxas mostra que o resultado no longo prazo pode não ser bom.

Suponha alguém com renda mensal de R$ 10 mil que queira guardar 10% desse valor por 40 anos para passar as duas últimas décadas de vida sem preocupação. Tem três opções: PGBL, VGBL ou cuidar do dinheiro sozinho.

No mercado, pagará 2,5% de taxa de administração e 3% de taxa de carregamento.

Uma simulação que considera declaração simples de IR e tributação regressiva mostra que, em um caso como esse, as taxas tornam a previdência menos interessante do que o cuidado pessoal dos investimentos.

Talvez para quem não tem controle dos gastos a previdência seja interessante. Para os demais, é válido refletir um pouco mais sobre o tema.


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