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Megafraude em cartões é descoberta nos EUA

Hackers provocaram perdas de centenas de milhões de dólares, diz Justiça

Dados de cartões americanos eram vendidos por US$ 10, canadenses, por US$ 15, e europeus, por US$ 50

DA ASSOCIATED PRESS

Quatro russos e um ucraniano foram acusados pela Justiça americana de comandar uma organização de hackers que vendeu os dados de mais de 160 milhões de cartões de crédito e débito e provocou perdas de centenas de milhões de dólares.

Segundo as autoridades, foi a maior fraude desse tipo já descoberta nos EUA.

O esquema envolveu o roubo de dados, por um período de ao menos sete anos, de diversas empresas americanas e internacionais, como Nasdaq, JetBlue e Carrefour.

A principal vítima foi a Heartland Payment Systems (que processa pagamentos de cartões) com o roubo de mais de 130 milhões de números de cartões de crédito e perdas de mais de US$ 200 milhões.

Nem todas as companhias que tiveram redes invadidas pelos hackers sofreram prejuízos financeiros, casos da Bolsa Nasdaq e da Dow Jones.

Os acusados foram identificados como Vladimir Drinkman, Aleksander Kalinin, Roman Kotov e Dmitriy Smilianets, todos russos, e Mikhail Rytikov, da Ucrânia.

As pessoas que adquiriam da organização de hackers os números de cartões de crédito e débito e os dados associadas os revendiam por meio de fóruns on-line ou diretamente a pessoas conhecidas como "sacadores".

O processo diz que dados de cartões de crédito norte-americanos eram vendidos por US$ 10, os de cartões de crédito canadenses, por US$ 15, e os de cartões de crédito europeus, por US$ 50.

Os sacadores codificavam as informações adquiridas em fitas magnéticas de cartões plásticos em branco e sacavam valores, quer usando cartões de débito em caixas automáticos, quer fazendo compras, no caso dos cartões de crédito.

Pelo menos um dos acusados afirmou aos colegas que havia usado o serviço de alerta noticioso do Google para descobrir se suas invasões haviam sido detectadas, segundo os documentos apresentados à Justiça dos EUA.


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