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Corte no Orçamento pode adiar reposição de notas degastadas

MARIANA SCHREIBER DE BRASÍLIA

O corte de R$ 600 milhões no orçamento para produção de dinheiro pode atrasar a reposição das notas desgastadas e danificadas pelo uso por novas cédulas, disse ontem o diretor de Administração do Banco Central, Altamir Lopes.

Os recursos previstos para a fabricação de notas e moedas neste ano foram reduzidos dentro do corte de despesas R$ 10 bilhões anunciado na semana passada pelo governo federal. O objetivo do corte é diminuir a demanda na economia, ajudando o BC na contenção da inflação.

Segundo Lopes, a restrição orçamentária pode atrasar a produção de novas cédulas, o que adiaria a reposição de notas desgastadas pelo uso.

"Isso não trará evidentemente falta de dinheiro. O que pode ocorrer é um pouco mais de atraso no recolhimento do dinheiro antigo, do dinheiro em condições um pouco piores. Mas, sem dúvida, sem perda de segurança."

Lopes comentou o assunto durante o lançamento das novas cédulas de R$ 2 e de R$ 5, que começaram a circular ontem. Foram produzidas 75 milhões de notas de cada valor.

As novas cédulas têm uma camada de verniz. Por serem de pequeno valor e, portanto, circularem mais, elas costumam durar em média só 14 meses. Com o novo tratamento, terão vida útil maior, mas o BC não tem uma estimativa.

As notas completam o projeto Segunda Família do Real, iniciado em 2010 com a substituição das cédulas de R$ 50 e R$ 100 e depois ampliado para as de R$ 20 e R$ 10.


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