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Após reduzir oferta, TAM vai demitir até mil funcionários

Companhia afirma que cortes vão garantir 'sustentabilidade' ante a alta dos custos

DE SÃO PAULO

A TAM anunciou ontem que demitirá até mil empregados, com o intuito de ajustar o quadro de funcionários à operação da companhia, que foi reduzida.

Segundo a empresa, os cortes serão feitos na tripulação (pilotos, copilotos e comissários). A TAM afirma que, desde 2011, a oferta já foi reduzida em 12% e que, com as demissões, quer garantir a "sustentabilidade" da empresa ante o aumento de gastos com a alta do dólar e os combustíveis mais caros.

Em reunião com o Sindicato Nacional dos Aeronautas, a companhia aérea anunciou os cortes e se comprometeu com um plano para reduzir o impacto das demissões, de acordo com seu presidente, Marcelo Ceriotti.

O mais provável é que seja organizado um programa de demissão voluntária, segundo o sindicato.

Hoje, a TAM tem 29.500 funcionários.

Ceriotti acredita que quem for demitido não conseguirá outra colocação no mercado brasileiro, já que o setor aéreo do país se encontra em retração. "É uma mão de obra muito qualificada que não consegue encontrar emprego no mercado nacional." Segundo ele, o sindicato está em contato com empresas estrangeiras para mediar processo seletivos em outros países.

PROTESTO

Ontem, cerca de 300 tripulantes, segundo o sindicato, protestaram contra as demissões e pediram mais medidas do governo para o setor.

Os manifestantes ocuparam o saguão do aeroporto de Congonhas (SP) durante a tarde. Segundo Ceriotti, a indústria de aviação brasileira é muito frágil e sofre os impactos diretos da desaceleração econômica.

Desde o ano passado, a Gol demitiu cerca de 950 funcionários da Webjet, empresa a qual adquiriu e que depois deixou de operar.

O setor aéreo brasileiro sofre com a desaceleração da demanda, depois de uma década de forte expansão. Devido aos gastos em moeda estrangeira, foi impactado pela recente alta no câmbio e pelo combustível mais caro.


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