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Ouro e dólar lideram ranking dos investimentos em julho

Principal índice da Bolsa registra a primeira alta mensal do ano

DANIELLE BRANT DE SÃO PAULO

Com investidores em busca de aplicações consideradas mais seguras, ouro e dólar foram as opções que mais se valorizaram em julho.

O ouro subiu 9,73% no mês, enquanto a moeda americana à vista, referência no mercado financeiro, teve alta de 3,25%, beneficiando os fundos cambiais.

Esses fundos --principal alternativa ao pequeno investidor que quer basear as aplicações na taxa de câmbio-- tiveram ganho médio em julho de 1,24% (ou 1,02% considerando Imposto de Renda de 17,5% no resgate em 12 meses), de acordo com a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

"O ouro, assim como o dólar em espécie, não é acessível a qualquer investidor. Não existe um fundo de investimento em ouro. É preciso comprar contrato futuro de ouro na Bolsa e não é simples", diz a planejadora financeira Marcia Dessen.

Clodoir Vieira, consultor financeiro, afirma que, quando a economia mundial não caminha bem, o que prejudica a Bolsa brasileira, o ouro costuma subir de preço, reflexo das compras feitas especialmente por grandes investidores.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa local, acumula queda de 20,9% no ano. Em julho, registrou a primeira alta mensal de 2013: 1,64%.

"Para fechar o ano no azul, o Ibovespa teria que subir muito, o que dependeria de retomada econômica mais forte", afirma Vieira.

"Já no horizonte de mais longo prazo, como 2015, pode ser uma oportunidade, pois as ações estão baratas."

Em julho, os fundos de ações livres tiveram rentabilidade média de 2,09% (ou 1,78% com desconto de IR para resgate em 12 meses --de 15% nessa categoria).

RENDA FIXA

No mercado de renda fixa, os fundos DI e renda fixa tiveram rentabilidade média de 0,63% e 0,76%, respectivamente (ou 0,52% e 0,63% com desconto de IR para resgate em 12 meses).

Vale destacar que os dados referentes aos fundos não refletem precisamente o ganho dos pequenos investidores, já que correspondem a uma média de cada categoria, incluindo produtos de grande porte --que exigem aplicação mínima elevada e costumam render mais que os de varejo.

A poupança nova, válida para depósitos a partir de 4 de maio do ano passado, rendeu 0,47% em julho, e a caderneta para aplicações anteriores a essa data, 0,52%. Não há IR na poupança.

Todas as aplicações com resultado positivo no mês passado devem ganhar da inflação do período, projetada por economistas em 0,05% pelo IPCA, índice oficialmente usado pelo governo.


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