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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Exportações de soja rendem US$ 21 bilhões

As exportações de produtos básicos recuaram para US$ 64,4 bilhões de janeiro a julho deste ano, valor 1,6% abaixo do de igual período do ano passado.

As commodities agropecuárias continuam segurando a balança comercial, enquanto petróleo foi o grande motivo do deficit do setor.

Já as receitas com as exportações de minério de ferro se mantiveram estáveis em US$ 17,6 bilhões até julho deste ano, praticamente o mesmo valor de igual período do ano passado.

Os dados são da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), que mostra que a liderança do setor de commodities no ano é do complexo soja (grãos, farelo e óleo), cujas exportações renderam US$ 21,2 bilhões neste ano.

Esse valor supera em 12% o de igual período de 2012 e, com a saída de 5,7 milhões de toneladas de soja em grão pelos portos brasileiros no mês passado, o volume acumulado nos sete primeiros meses do ano já atinge 32 milhões de toneladas.

O setor de carnes também se destaca no ano. As vendas externas de janeiro a julho renderam US$ 7,8 bilhões, 13% mais do que em igual período ano anterior.

O bom momento do setor é mostrado pelos números do mês passado, quando o volume total exportado de carnes "in natura" atingiu 460 mil toneladas, 15% mais do que no ano anterior. Desse volume, 311 mil toneladas foram de carne de frango.

O açúcar, embora tenha perdido ritmo em julho, também teve boa participação nas exportações acumuladas deste ano. As receitas já somam US$ 6,4 bilhões, 14% acima das registradas em igual período do ano passado, aponta a Secex.

Mas nem tudo vai bem nas exportações do agronegócio. Os preços do café estão em baixa no mercado externo e as receitas das exportações deste ano recuaram para US$ 2,7 bilhões, 19% menos do que em 2012. As receitas com café caíram tanto que se aproximaram das do milho, cujo rendimento foi de US$ 2,6 bilhões no ano.

A grande perda entre as commodities é do petróleo em bruto, cujas exportações recuaram para US$ 5,99 bilhões, 49% menos do que as de janeiro a julho de 2012.

Já as importações de combustíveis e de lubrificantes cresceram 20% no período.

DE OLHO NO PREÇO

cotações

Mercado interno

Café
(R$ por saca)285,75

Suínos
(R$ por arroba)55,40

Chicago

Soja
(US$ por bushel)13,58

Milho
(US$ por bushel)4,88

Celulose Os preços internacionais melhoraram em julho, subindo para US$ 556 por tonelada, aponta a Secex. Esse patamar de negociação supera os de junho deste ano e de julho do ano passado.

Quanto foi O aumento no volume de celulose exportada permitiu uma elevação de 8% nas receitas neste ano, que foram de US$ 2,9 bilhões.

Boi gordo A oferta de animais terminados aumentou e os preços recuaram. A arroba está em R$ 102,5 em Barretos (SP) para pagamento à vista e R$ 104 para 30 dias, diz a Scot Consultoria.

Acima A consultoria FCStone acredita que a produção de milho fique em 355 milhões de toneladas nos EUA, acima da estimativa de 354 milhões do Usda (Departamento de Agricultura).

Abaixo Já a safra de soja poderá ficar em 90 milhões de toneladas, um volume inferior à estimativa do Usda (93 milhões de t). Os preços do milho e da soja recuaram ontem em Chicago: 2,3% e 1,2%, respectivamente.

Moagem A Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais) reviu os dados de processamento de soja. A moagem será de 36,7 milhões de toneladas no ano, abaixo dos 37,2 milhões previstos anteriormente.

Receitas O complexo soja deverá render US$ 28,3 bilhões neste ano, segundo a Abiove. A soja em grãos lidera as receitas, com US$ 20,5 bilhões, seguida de farelo (US$ 6,2 bilhões).


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