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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br

Estados pedem abertura do setor aéreo a estrangeiros

Secretários estaduais de turismo querem a abertura do setor aéreo para empresas estrangeiras, como forma de ampliar a concorrência.

Essa é uma das demandas que constam em carta destinada ao ministro Moreira Franco, da Secretaria da Aviação Civil da Presidência.

O documento é assinado por Ronald Ázaro, presidente do fórum nacional que reúne os dirigentes e secretário do Turismo do Rio. O texto foi aprovado em assembleia com representantes de 13 Estados.

O grupo diz que a redução na oferta de voos e o aumento nos preços das passagens afetam o turismo no país.

"Não estamos só criticando, apresentamos propostas para ajudar a achar um caminho. A política de céus abertos é polêmica, mas é para ser debatida", afirma Ázaro.

"Temos de resguardar as companhias nacionais, mas sem penalizar o turismo", diz Oreni Braga, presidente da estatal do setor no Amazonas.

Os secretários também querem que o governo proíba o cancelamento unilateral, por parte das empresas, de rotas aéreas em operação.

"Quando a empresa deixa de operar em uma linha, afeta toda a cadeia do turismo", diz Domingos Leonelli, responsável pela pasta na Bahia.

Entre os outros pleitos estão a criação de programas de incentivo a voos fretados e a viagens de passageiros com mais de 65 anos de idade durante a baixa estação.

A Abear (associação das aéreas) afirma que o documento feito pelos secretários cria um canal de negociação entre o setor e os governos.

A entidade diz, porém, que, para ampliar a competitividade, o melhor não é trazer companhias estrangeiras.

O foco deve ser a redução de encargos, como o ICMS sobre o combustível, que em alguns Estados chega a 25%.

"A carta abre a possibilidade de criação de um pacto, porque há demandas das duas partes. Cada um desses secretários pode atuar para rever o ICMS no seu Estado", diz Eduardo Sanovicz, presidente da associação.

O secretário-executivo da Secretaria da Aviação Civil da Presidência, Guilherme Ramalho, informou que o documento está em análise.

"Muitas das reivindicações que foram feitas dizem respeito ao diálogo entre os secretários e as empresas."

DE OLHO NOS R$ 8 BI

A Abdib (associação da infraestrutura e indústrias de base) vai receber o prefeito Fernando Haddad no próximo dia 7.

A ideia é debater a carteira de projetos da prefeitura e mostrar o interesse do setor privado em investir e operar infraestrutura.

Haddad, que acabou de ser socorrido pela presidente Dilma Rousseff com recursos de R$ 8 bilhões para projetos de mobilidade urbana, proteção de mananciais, drenagem e moradia, irá se encontrar com quase cem empresários.

"O prefeito precisa encontrar mecanismos para incluir o maior número de agentes privados nos projetos. Foi o que defendemos para os investimentos da Copa", diz o presidente Paulo Godoy.

"Quanto mais parcerias, maior a chance de termos racionalidade e rapidez nos investimentos. O prefeito está alinhado a isso", afirma.

"As prefeituras precisam capturar a capacidade de financiamento do mercado para reforçar a prestação de serviços à população, com recursos e gestão do setor privado.

A lista de projetos da prefeitura será conhecida na reunião. Sistemas e linhas de metrô, monotrilho e veículo leve sobre trilhos, são áreas de muito interesse para o setor.

EXPANSÃO À VISTA

A distribuidora para drogarias e hospitais Servimed vai investir cerca de R$ 45 milhões em dois centros de distribuição até o final do próximo ano.

Uma unidade de 10.5 mil metros quadrados será inaugurada em Bauru (SP), onde está a matriz da empresa, no segundo semestre de 2013. O custo é de R$ 15 milhões.

"Vamos crescer de 300 mil para 500 mil produtos distribuídos por dia", diz Antônio Iachel Marques, presidente da companhia.

Atualmente, a Servimed tem três centros de logística em Bauru e um em Ribeirão das Neves (MG). Com a inauguração em outubro, duas operações menores serão desativadas na cidade do interior paulista.

A empresa também está finalizando um projeto de uma central no Rio de Janeiro em 2014, com gasto estimado de R$ 30 milhões. "Como fazemos a distribuição no Estado a partir de Bauru, a atuação é limitada."

A previsão da Servimed é ter uma taxa anual de crescimento de 25% até 2016.

Porto do Pecém terá 4 novos guindastes de R$ 118 milhões

Quatro novos superguindastes serão instalados no porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, no Ceará, ao custo de R$ 118 milhões.

"Os equipamentos serão responsáveis prioritariamente pela movimentação de placas de aço, mas não significa que haverá exclusividade para isso", diz Luiz Hernani de Carvalho Júnior, da Cearáportos, que administra o local.

Os recursos para os novos guindastes sairão de financiamento do BNDES e do Tesouro do Estado.

Já as placas serão fabricadas pela siderúrgica que está em construção no complexo industrial do porto.

A usina tem previsão de funcionamento em 2015.

Os carregadores vão operar em conjunto com três novos berços para atracação de navios que serão implantados no terminal portuário.

Duas dessas estruturas já passaram por licitação e aguardam a licença de instalação do Ibama, de acordo com Carvalho Júnior.

O porto movimentou 2,1 milhões de toneladas no primeiro semestre, um aumento de 15% em relação ao mesmo período do ano passado.

Pirâmide veterinária

Mais de 50% dos lares da classe C têm animais de estimação, segundo pesquisa do Sindan (sindicato de produtos para saúde animal).

O índice foi de 42% para a classe B e de 6% para a A.

Entre os que têm bichos, apenas 7% dos consumidores da classe C dão tratamento preventivo aos gatos e cachorros, contra 15% do segmento intermediário e 37% do mais elevado.

"A classe C entrou no mercado pet há pouco tempo. Como eles se espelham em pessoas que têm maior poder aquisitivo, o consumo de saúde veterinária deve aumentar nos próximos anos", diz Tiago Papa, do sindicato.

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Incubadora... A Bahia lança amanhã um edital para seleção de 21 empresas interessadas em integrar uma incubadora no parque tecnológico.

...tecnológica "O foco é em indústrias criativas, como as de design e animação", diz Paulo Câmera, secretário de Ciência e Tecnologia.


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