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Usinas do Madeira não podem escoar toda energia

Por erro de planejamento, só 1/3 da potência instalada poderá ser transmitida para o sistema

DE BRASÍLIA

Até dezembro deste ano, as usinas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira, não poderão escoar toda a energia produzida para o sistema interligado nacional.

Por um erro de planejamento da obra, elas só poderão transmitir para o sistema 1.100 MW --pouco mais de um terço da potência instalada, de 3.030 MW. Se o limite for estourado, há risco de as turbinas queimarem.

O problema ocorreu porque os sistemas de proteção e controle de equipamentos das usinas, na geração e transmissão, não funcionam adequadamente em conjunto. A informação foi dada ontem pelo jornal "Valor Econômico".

Para corrigir a falha, será necessário que cada usina compre um equipamento, chamado GSC (sigla em inglês para controle das geradoras). Cada um custa R$ 14 milhões. A encomenda já foi feita pelas concessionárias, para agilizar o processo, uma vez que um pedido feito pelo governo levaria mais tempo, por causa da burocracia.

Os equipamentos virão da Suécia e devem chegar em dezembro.

REPASSE

A Folha apurou que as empresas estudam um jeito de repassar o novo gasto para o governo, a quem culpam pelo erro de planejamento.

Em nota, o Ministério de Minas e Energia defendeu que não houve erro do governo nos projetos. Disse também que o "dimensionamento dos sistemas de proteção e controle das usinas é de responsabilidade dos agentes".

Segundo o ministério, os editais já previam que os ganhadores obedecessem às exigências e às orientações do ONS (Operador Nacional do Sistema). Procurado pela reportagem, o ONS não se manifestou sobre o assunto.

As usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, em Rondônia, foram licitadas em dezembro de 2007 e maio de 2008, respectivamente.


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