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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Geadas reduzem produção de trigo do Paraná em 33%; importações sobem

Pelo menos 33% da produção de trigo do Paraná ficou comprometida com as geadas de julho. Com isso, o Estado vai produzir apenas 1,94 milhão de toneladas, 954 mil a menos do que o potencial previsto anteriormente.

A produção foi afetada, ainda, por seca em maio e doenças ocasionadas pelo excesso de chuva. As informações são de Carlos Hugo Godinho, engenheiro-agrônomo do Deral (Departamento de Economia Rural) do Paraná.

Essas perdas reduzem ainda mais a disponibilidade interna do cereal e obriga os moinhos a elevar as importações nesta safra.

Na avaliação de Godinho, as perdas provocadas pelas geadas devem aumentar em 14% as importações brasileiras de trigo, com custo estimado de US$ 300 milhões.

A compra do cereal no mercado externo ocorre em um momento de dólar valorizado, o que elevará o custo da farinha de trigo e do pãozinho para o consumidor.

A última avaliação de safra da Conab indicou uma safra de 5,6 milhões de toneladas no período 2013/14, insuficiente para o consumo nacional, próximo de 10,8 milhões de toneladas.

O Paraná seria responsável por 47% da produção nacional, conforme a mais recente estimativa da Conab. Mas a oferta de trigo dos paranaenses poderá ser ainda menor porque as geadas desta semana devem afetar ainda mais a produção.

As importações acumuladas nos últimos 12 meses até julho já somavam 7 milhões de toneladas. Oferta interna menor e preços externos mais elevados permitiram uma forte valorização do trigo. O valor médio da saca, que era de R$ 44 antes das geadas, já está em R$ 48.

De olho no clima Previsões de que o Estado de Iowa não terá chuva suficiente na lavoura de milho provocaram alta nos preços do cereal.

Líder Uma eventual redução de safra em um dos principais Estados produtores dos EUA fez com que o primeiro contrato subisse para US$ 4,65 por bushel em Chicago, 2,1% mais no dia.

JBS A empresa obteve lucro líquido de R$ 482,5 milhões de abril a junho, 28,8% mais do que no primeiro trimestre deste ano.

Ainda maior Em relação ao segundo trimestre do ano passado, o lucro líquido teve evolução de 126%. A receita líquida deste segundo trimestre somou R$ 21,9 bilhões.

PRATA
+2,09%
Ontem, em Nova York

ESTANHO
-1,02%
Ontem, em Londres

Setor florestal tem receita de US$ 5,5 bilhões no ano

O setor de produtos florestais, o quarto maior do agronegócio, aumenta o volume exportado, mas o preço não acompanha os de 2012.

Os dados desta semana do Ministério da Agricultura indicam receitas de US$ 5,5 bilhões até julho, 4% mais do que em igual período de 2012.

Celulose e papel, principais itens do setor, acumulam vendas externas de 6,7 milhões de toneladas neste ano, 6% mais do que no anterior.

Os preços se recuperaram em julho, em relação a igual mês de 2012, mas na média do ano ainda são inferiores aos de janeiro a julho de 2012.

Em julho, a tonelada exportada valia US$ 634, enquanto na média dos sete primeiros meses esse valor ainda é de US$ 610 --1% inferior ao de igual período de 2012.


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