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Deficit é administrável se país atrai capital

GUSTAVO PATU DE BRASÍLIA

Deficit nas transações de bens e serviços com o exterior não é necessariamente sinal de fragilidade econômica: países ricos como EUA, Reino Unido e Austrália são deficitários há décadas.

Trata-se, isso sim, do resultado de recorrer a empréstimos e capitais externos para consumir e investir mais --ou, em outras palavras, para elevar o bem-estar das famílias e a capacidade produtiva das empresas.

Isso significa mais despesas com importações, pagamentos de juros, remessas de multinacionais para suas matrizes e compras de turistas em países estrangeiros.

Os deficit são administráveis enquanto suas dimensões são compatíveis com a capacidade do país de atrair capital. Do contrário, a expansão contínua do endividamento, mais cedo ou mais tarde, cobra seu preço.

Os próprios EUA, vitimados por uma crise, foram forçados a reduzir seu deficit de 6% do PIB, em 2006, para 2,9% esperados neste ano.

No mesmo período, o Brasil passou de um superavit de 1,3% a um deficit de 2,4% do PIB, graças aos anos de dólar barato e expansão do consumo. Agora mais escasso, o dólar sobe de preço e deve obrigar o país a gastar menos.


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