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Setor de serviços desacelera 1º no semestre

Receita avança 8,4%, ante 10,8% no mesmo período do ano passado, segundo o IBGE

MARIANA SALLOWICZ DO RIO

Com mostras de perda de dinamismo, o setor de serviços cresceu nos primeiros seis meses do ano em velocidade menor que a registrada no mesmo período de 2012.

A receita nominal (sem descontar a inflação) aumentou 8,4% entre janeiro e junho ante o mesmo período do ano passado.

O resultado é inferior aos 10,8% registrados nos primeiros seis meses de 2012 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Em junho, houve alta de 8,6% no confronto com o mesmo mês de 2012.

Os dados foram divulgados ontem pelo IBGE, que lançou a Pesquisa Mensal de Serviços. A coleta dos dados começou em janeiro de 2011. Não entram no cálculo setores como da saúde, educação e administração pública.

"Verificamos em 2013 taxas menores do que as de 2012. Não se pode afirmar que é por causa da [diminuição do ritmo de crescimento] renda dos trabalhadores. Há uma influência maior dos serviços demandados por empresas", disse Roberto Saldanha, técnico da coordenação de serviços e comércio do IBGE.

Para o professor de economia e finanças do Ibmec Paulo Pacheco, a combinação de endividamento elevado das famílias, menor ritmo de alta da renda e volatilidade da indústria explica a desaceleração.

O resultado de junho foi impulsionado pelo setor de transportes, que teve a maior influência positiva. Segundo Saldanha, um dos motivos é a safra de grãos recorde, que puxa a demanda.


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