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BCs de países ricos são cobrados a agir contra crise em emergentes

Ministro sul-africano pede agressividade para acabar com turbulência nos mercados

DE SÃO PAULO

Os grandes bancos centrais do mundo deveriam ser mais agressivos para lidar com a turbulência nos mercados emergentes, cobrou ontem o ministro das Finanças da África do Sul, Pravin Gordhan.

Na ausência de Ben Bernanke no encontro anual do Fed (BC norte-americano) de Kansas em Jackson Hole (Wyoming), a turbulência em mercados como Brasil, Índia, Indonésia e África do Sul foi o tema dominante.

"Há uma incapacidade de encontrar solução para reduzir a volatilidade das moedas", disse Gordhan ao "Financial Times".

O rand sul-africano, assim como o real, é uma das moedas que mais têm caído em relação ao dólar neste ano.

A expectativa de que o Fed inicie a retirada de estímulos à economia dos Estados Unidos e encerre a era do "dinheiro barato" tem provocado a fuga de investimentos de países emergentes.

Todos os meses o BC norte-americano despeja no mercado US$ 85 bilhões com a compra de títulos do Tesouro. A sinalização da autoridade monetária de que em breve vai reduzir essas aquisições tem provocado a valorização desses papéis.

Como resultado, recursos que estavam em países como o Brasil estão sendo redirecionados aos EUA. E as moedas dessas nações perdem valor em relação ao dólar.

No Brasil, o dólar acumula alta de 15% no ano.

Em raciocínio na linha do sul-africano, o presidente do banco central do México, Agustín Carstens, cobrou das economias avançadas que sejam mais claras em suas políticas de retirar estímulos monetários e coordenem seus movimentos.

Na sexta, a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, dissera que é preciso criar uma "linha de defesa" contra uma crise nos emergentes.


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