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Moeda sobe a R$ 2,387, apesar de ação do BC

DE SÃO PAULO

O dólar começou a semana em alta apesar da intervenção do Banco Central para conter os preços.

A moeda americana à vista, referência no mercado financeiro, fechou em alta de 0,76% ontem, a R$ 2,387. E o dólar comercial, usado no comércio exterior, subiu 1,31%, a R$ 2,384.

O BC negociou US$ 497,9 milhões em contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro, para tentar segurar a valorização do dólar.

A intervenção faz parte do programa da autoridade monetária de leilões diários com o objetivo de segurar as cotações da moeda americana.

De segunda a quinta-feira, são feitos leilões de swap cambial e, às sextas-feiras, leilões de linhas de crédito em dólar com compromisso de recompra no futuro.

MENOS FLUTUAÇÃO

Para economistas ouvidos pela Folha, porém, a medida do BC não deve ser suficiente para empurrar o preço do dólar para baixo: os leilões devem apenas amenizar a oscilação da moeda.

Guilherme Prado, especialista em câmbio da Fitta DTVM, diz que o cenário para o dólar não mudou, apesar da atuação do BC, em razão da recuperação da economia americana, que passa a atrair mais investimentos do que países considerados de maior risco, como os emergentes.

Assim, afirma Prado, a tendência do dólar é subir.

Ontem, a moeda americana se valorizou na comparação com 22 das 24 divisas emergentes mais negociadas. Apenas as moedas da Coreia do Sul (com leve alta de 0,06%) e do Peru (estável) não caíram ante o dólar.

"No Brasil, temos ainda outro ponto que contribui para a alta do dólar: um deficit muito elevado na nossa balança de pagamentos", acrescenta Prado, da Fitta.

QUEM PRECISA DE DÓLAR

Nesse cenário, quem precisa de dólares para compromissos no exterior até o fim do ano, como viagens, deve comprar a moeda o quanto antes e quitar a fatura, dizem consultores financeiros.

Se o horizonte for mais longo, como 12 meses, é possível fracionar a compra para obter um preço médio. (ANDERSON FIGO E DANIELLE BRANT)


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