Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Clima quente e seco nos EUA preocupa e faz preço de grãos disparar em Chicago

O temor de que o clima quente e seco reduza a produtividade das lavouras nos EUA fez os grãos dispararem ontem na Bolsa de Chicago.

A soja avançou 4,6%, para US$ 14,28 por bushel (27,2 quilos), elevando a valorização em sete dias para 8%.

No caso do milho, que sobe 4,5% em uma semana, a alta ficou mais concentrada nos negócios de ontem, quando o preço avançou 4%.

O preço dos grãos responde ao "mercado de clima", no jargão do setor. Como as lavouras estão numa fase crítica para o seu desenvolvimento, cada movimento do clima que possa prejudicar ou beneficiar a produtividade tem impacto nas cotações.

As previsões meteorológicas para esta semana indicam poucas chuvas e altas temperaturas, que podem ultrapassar 38ºC em algumas áreas do cinturão produtor no Meio-Oeste norte-americano. Foi o suficiente para provocar uma corrida às compras.

Os investidores também reagiram a um relatório divulgado na sexta-feira, após o fechamento dos mercados, pela consultoria Pro Farmer.

Após se surpreender com o solo seco em alguns Estados, como Illinois, a Pro Farmer estimou que a produção de soja e milho vá ficar abaixo da previsão do governo.

Mas o próprio Usda (Departamento de Agricultura dos EUA) já aponta deterioração das condições das lavouras.

Segundo relatório divulgado ontem, 58% das plantações de soja apresentavam boas ou excelentes condições na semana passada, o que representa uma queda de quatro pontos percentuais em relação à semana anterior.

No caso do milho, 59% estão em boas ou excelentes condições, o equivalente a uma queda de dois pontos.

Recuperação Os embarques de celulose são um dos destaques das exportações neste mês. Até a semana passada, as vendas externas da commodity sobem 14% ante julho, segundo a Secretaria de Comércio Exterior. Em relação ao mesmo período de 2012, o avanço é de 49%.

Evolução Com a soja cedendo mais espaço ao milho nos portos, a exportação do grão sobe 284% neste mês ante julho, em receita.

Revisão A Conab reduziu em 27% a sua projeção para a produção de trigo no Paraná devido às geadas de julho. O órgão ligado ao governo estima uma safra de 1,98 milhão de toneladas, em linha com a previsão do Departamento de Economia Rural do Estado.

SUCO DE LARANJA
+1,07%
Ontem, em Nova York

ALGODÃO
+1,20%
Ontem, em Nova york

Rio Grande do Sul deve ter aumento na área de arroz

O Rio Grande do Sul deve registrar um aumento de 2% na área de arroz na próxima safra, segundo o Irga (Instituto Riograndense do Arroz).

A produtividade deve subir mais (3,2%), por causa das condições favoráveis ao plantio neste ano. Segundo a entidade, 93% da área já tem recursos hídricos suficientes para o plantio. No mesmo período do ano passado, esse percentual estava em 54%.

Vlamir Brandalizze, consultor especializado no setor, concorda com a tendência de aumento na produção, mas ressalta que a recente alta da soja ainda poderá estimular o plantio da oleaginosa, em detrimento do arroz.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página