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Análise

Estudo aponta bônus em exportação de produto agrícola

GITÂNIO FORTES DE SÃO PAULO

A perspectiva para o agronegócio exportador do Brasil é favorável para além da atual paulada no real, tomando o horizonte de 2013 a 2022. A avaliação é de observadores neutros e assume os Estados Unidos como referência.

Estudo recente da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) e da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) teve como premissa a recuperação dos EUA e seus reflexos no mundo, incluindo países emergentes, como o Brasil.

Sinais da retomada nos EUA não faltam --desemprego em ligeira queda e preço de imóveis em alta. Com ela, está com os dias contados a política de inundar a economia com recursos baratos.

Uma hora não só as taxas dos títulos de longo prazo do Tesouro, mas até os juros básicos, hoje entre zero e 0,25%, vão subir. Quem "fugiu" dos EUA voltará, deixando o mercado brasileiro, por exemplo, e tirando força do real.

Com relação a Brasil, Índia e África do Sul, que registram alta do custo de vida superior à dos EUA, existe o agravante que os especialistas chamam de "diferenciais de inflação". Em relação ao dólar, ele é capaz de desvalorizar as moedas desses países em mais de 30% em dez anos, estimam a FAO e a OCDE.

Com desvalorização cambial dessa ordem, uma quantia de dólares, antes suficiente para adquirir uma produção agrícola Y, passa a comprar 1,3 Y. No disputado comércio internacional, é uma bênção de competitividade.

Nesse quadro, FAO e OCDE apontam o Brasil como um "competidor ainda mais formidável", com papel de destaque em soja, açúcar, etanol, carne bovina e aves.


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