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AT&T usa filme de Herzog de alerta sobre celular ao volante

MARIANA BARBOSA DE SÃO PAULO

O aumento de acidentes provocados por motoristas que não desgrudam os dedos do teclado do celular está levando empresas de telefonia a chamarem para si a responsabilidade de alertar o público para os riscos.

Lideradas pela AT&T, as maiores operadoras de telefonia móvel dos EUA lançaram no início do mês um documentário sobre o tema, assinado pelo cultuado cineasta alemão Werner Herzog.

Em 35 minutos, o filme reconta as tragédias por meio de depoimentos bastante emocionados de vítimas, parentes e também motoristas.

Disponível pela internet, o documentário integra a campanha lançada no início do ano pela AT&T chamada It Can Wait (Ele Pode Esperar).

A partir de visitas em escolas, uso de tecnologia e muito compartilhamento em redes sociais, a campanha quer atrair as pessoas para assinarem o compromisso de nunca mais teclar ao dirigir.

Foi desenvolvido um simulador de direção, que está sendo levado às escolas e disponibilizado na internet, no qual estudantes são chamados a digitar enquanto dirigem em uma estrada virtual.

Há ainda um aplicativo que envia mensagens automáticas sempre que o motorista recebe um texto enquanto estiver na estrada.

Estudo do instituto de transportes da universidade Virginia Tech mostra que ler e digitar mensagens no celular aumenta em 23% o risco de provocar um acidente. Só nos EUA, são 100 mil acidentes por ano envolvendo mensagens de celular e direção.

Considerada a pior distração para quem está dirigindo, o uso de mensagem de texto faz com que a pessoa fique quase 5 segundos sem olhar para a estrada. A uma velocidade de 90 km por hora, isso equivale a cruzar a distância de um campo de futebol com vendas nos olhos.

Pesquisa conduzida pela própria AT&T nos EUA mostra que 49% dos motoristas adultos admitem teclar ao volante. Entre os adolescentes, 43% admitiu fazer o mesmo (muitos Estados dos EUA permitem tirar carta de motorista aos 16 anos).

Para 43% dos adultos, teclar ao volante virou um hábito nos últimos três anos.

De forma um pouco mais tímida, algumas montadoras, como Fiat e VW, também começam a abraçar a causa e têm feito, lá fora, campanhas preventivas.


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