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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Minas quer estimular exportação de café processado

O governo de Minas Gerais diz que é hora de o país buscar uma valorização do café. Isso é bom para o Estado, maior produtor nacional, e para o país, principal produtor e exportador mundiais.

Essa é uma bandeira que o governador Antonio Anastasia (PSDB) vai levar adiante na próxima semana, quando Belo Horizonte será palco da Semana Internacional do Café, evento que incluirá a reunião de 50 anos da Organização Internacional do Café.

"O país precisa avançar nas exportações de café processado. É um trauma que precisamos reverter", diz Anastasia. O Brasil é o segundo maior consumidor mundial, mas o produto processado de alta qualidade vem de fora, via cápsulas, diz ele.

Um dos objetivos do governo de Minas Gerais é investir na qualidade e na certificação do café produzido, mas é importante também que esse produto seja processado internamente. O Estado deverá ter até o próximo ano pelo menos 2.000 propriedades auditadas conforme parâmetros internacionais.

O governo mineiro está destinando R$ 100 milhões do Fundo do Café para investimentos que estimulem a produtividade e a qualidade.

E o Estado está pronto para elevar o processamento e a agregação de valor no setor. Há negociações bem avançadas entre o governo mineiro e uma das gigantes mundiais do setor para a instalação de uma fábrica em Minas Gerais. O governador não quis informar o nome da empresa.

Minas Gerais tem bons motivos para buscar uma solução para esse setor, que atravessa sérias dificuldades.

Em 2012, o café representou 9% do PIB do Estado e as receitas com as exportações do setor atingiram US$ 3,8 bilhões, quase metade das obtidas com o agronegócio.

A agregação de valor passa por alguns entraves. Primeiro, é preciso romper a barreira dos europeus que dificultam a entrada do produto processado. Segundo, deverá haver uma mudança interna de cultura, uma vez que o país não permite a entrada de café verde, importante na formação do blend exigido pelos consumidores mundiais.

Além disso, são necessários um forte canal de distribuição no exterior e a formação de uma marca forte.

Freio puxado A Nigéria quer incentivar a produção interna de alguns alimentos e vai inibir as importações. Na lista, está o arroz.

Bom mercado A Nigéria é um bom mercado para os exportadores brasileiros. Dados do Ministério do Desenvolvimento indicam que os nigerianos ficaram com 19% das exportações de arroz do Brasil em 2012.

Boi gordo A oferta está enxuta no mercado paulista, o que tem permitido uma elevação dos preços do animal pronto para o abate.

Valores Pesquisa da Informa Economics FNP indica que a arroba subiu ontem para R$ 104 à vista no mercado paulista. Já a Scot Consultoria apurou R$ 103,5, mas alguns negócios já atingem até R$ 105.

Plantadeiras A norte-americana John Deere negocia a compra da Bauer Built Manufacturing Inc., de Iowa (EUA). A empresa já vem fabricando plantadeiras de marca compartilhada com a Deere desde 2002.

Em queda Os preços dos alimentos registram leve recuo em agosto no município de São Paulo, conforme dados da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

Peso Alguns produtos, no entanto, mantiveram forte valorização no mês passado. Um dos líderes foi a farinha de trigo, que teve reajuste de 8,1% para o consumidor. O leite teve aumento de 5,5%, aponta a Fipe.

DE OLHO NO PREÇO

cotações

Chicago

Soja
(US$ por bushel)13,98

Milho
(US$ por bushel)4,94

Mercado interno

Café
(R$ por saca)286,00

Arroz
(R$ por saca)34,69


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