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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Grupo terá fábrica para processar soja no TO

A Granol, empresa brasileira que produz derivados de soja, vai construir uma fábrica em Porto Nacional, na região de Palmas (TO).

O investimento será de R$ 258 milhões, dos quais R$ 142 milhões financiados pelo Banco da Amazônia.

A unidade será uma esmagadora de soja com capacidade de processamento de 600 mil toneladas por ano.

Hoje, o grupo já tem uma usina de biodiesel na localidade, mas precisa comprar de fornecedores o óleo necessário para fazer o combustível ou enviar de uma fábrica própria em Anápolis (GO).

Quando a processadora de grãos entrar em operação, no início de 2015, a companhia terá o insumo no município.

"É um projeto de verticalização que vai proporcionar mais eficiência de custos e de escala", afirma o diretor industrial, Juan Diego Ferrés.

Além do biodiesel, outros produtos feitos pela empresa são farelo de soja, óleo refinado, lecitina e glicerina --os dois últimos são usados por indústrias químicas e alimentícias, por exemplo.

Parte da produção será exportada principalmente pelas ferrovias Norte-Sul e Carajás, que dão acesso ao porto de São Luís (MA).

"Adiamos esse investimento por vários anos por causa da falta de soluções logísticas adequadas. Agora, quando a fábrica funcionar, essa infraestrutura deverá estar implantada", diz.

Melhora a expectativa de microindustrial, diz pesquisa

Micro e pequenos empresários paulistas mostraram-se mais otimistas em agosto, segundo pesquisa do Datafolha para o Simpi-SP (sindicato do setor).

No levantamento, 64% dos dirigentes consideraram positivo o desempenho da economia nacional, e 71% declararam-se otimistas com a situação em seu Estado.

Entre os entrevistados, 20% avaliaram como ótima ou boa a situação econômica do país (foram 13% observados na última pesquisa), 44% consideraram o momento regular, ante 37% de julho.

Consideraram como ruim ou péssimo, 35% --menos que os 48% do mês anterior.

A situação da empresa foi avaliada como ótima ou boa por 48% (eram 38%).

"Houve uma superdosagem de pessimismo em julho. Dados melhores de inflação e volume de pedidos ajudaram [na mudança de humor], diz Joseph Couri, presidente do Simpi-SP.

"Mas há ainda dois problemas: carga tributária e crédito para o pequeno industrial."

Na avaliação dos governos, o federal foi apontado como ótimo ou bom por 23% (eram 12% em julho), e o estadual, por 26%, ante 27%.

DE CARA NOVA

O Jatiúca Hotéis & Resorts, em Maceió (AL), que pertence ao grupo Pernambucanas, vai investir R$ 30 milhões para modernizar o seu complexo hoteleiro.

O local vai ganhar um centro de eventos para 2.000 pessoas, além de novas piscinas, restaurantes e áreas de lazer.

Essa será a primeira grande reforma feita no hotel, segundo o diretor-presidente, Claudio Cordeiro.

"O primeiro passo é revitalizar a recepção e os apartamentos. Depois, partiremos para as construções."

O complexo terá um bloco com novos quartos, cuja obra será iniciada no primeiro semestre de 2014.

"Hoje, temos 191 apartamentos. Com as obras, vamos ter mais 57", diz.

Com a ampliação, o número de funcionários também deve aumentar de 230 para 280, principalmente por causa dos serviços exigidos pelo centro de eventos, segundo o executivo.

"O hotel tem um direcionamento forte para o lazer, mas queremos atrair turistas de negócios. Isso pode ajudar a aumentar a receita na baixa temporada."

O projeto de modernização e ampliação será concluído em 2015.

ONDE NEGOCIAR

Nenhuma cidade brasileira aparece na lista das dez melhores do mundo para se fazer negócios, segundo levantamento da Ipsos.

Nova York lidera a lista com 30%. Abu Dhabi e Hong Kong vêm em seguida, com 22% e 21%, respectivamente.

São Paulo e Rio de Janeiro foram apontadas por 3% dos entrevistados cada uma.

A maioria dos brasileiros escolheu Nova York como a melhor cidade para os negócios (36%), à frente de São Paulo (29%), Abu Dhabi (25%) e Tóquio (24%).

Foram ouvidas 18.147 pessoas em 24 países. No Brasil, foram 1.007 entrevistas.

REMÉDIO CONTROLADO

A indústria farmacêutica de capital nacional investiu cerca de R$ 1,2 bilhão em regulação nos últimos 12 meses, segundo dados da Alanac (associação dos laboratórios do país).

O valor engloba aportes destinados a registros de medicamentos, avaliação da qualidade dos produtos antes e após a sua comercialização e melhorias na rastreabilidade dos remédios, entre outras atividades.

O valor corresponde a 4,5% do faturamento da indústria no varejo, de acordo com o presidente da entidade, Henrique Tada. Antes da criação da Anvisa, em 1999, os aportes não atingiam 2%.

"O marco regulatório do setor evoluiu. Agora está em um nível mais maduro, e os custos estão se estabilizando."

Borracha... A Vipal, fabricante de produtos para reforma de pneus, abre um novo centro de distribuição em Los Angeles, nos Estados Unidos. A empresa tem outras duas unidades do tipo no país, além de uma filial.

...brasileira Neste ano, o grupo estima faturar US$ 130 milhões (R$ 300 milhões) com exportações, alta de 18% em relação a 2012. A companhia tem três fábricas no Brasil.

PÉ NO FREIO

O nível de emprego na construção civil brasileira manteve desaceleração no mês de julho, segundo levantamento do Sinduscon-SP (sindicato do setor do Estado de São Paulo).

Na comparação com junho, a indústria cresceu 0,19%, com a abertura de 6.499 vagas. No mesmo período de 2012, o avanço havia sido de 0,84%.

No acumulado de janeiro a julho deste ano, a alta foi de 3,63%, enquanto nos sete primeiros meses de 2012, a expansão havia sido de 6,98%.

Nos 12 meses encerrados em julho, porém, houve queda de 0,1% no índice --o que significa 3.610 demissões.

Cooperado Os financiamentos das cooperativas de crédito de São Paulo cresceram 10% no primeiro semestre, segundo o Sescoop/SP.


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