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Brasil enfrenta dificuldades para retomar comércio

DE TEERÃ

Dificuldades de pagamento geradas pelas sanções ameaçam comprometer a retomada do comércio Brasil-Irã, que dá sinais de recuperação após cair em 2012.

Segundo o governo brasileiro, o volume do intercâmbio no primeiro semestre subiu 21%, para US$ 437 milhões, ante o mesmo período de 2012, ano que girou US$ 2,1 bilhões no total. O recorde de US$ 2,3 bilhões é de 2011, no rastro da aproximação entre o então presidente Lula e o governo iraniano.

Totalmente favorável ao Brasil (99%), o comércio continua dominado por exportações brasileiras de milho, soja, açúcar e carne.

Mas o futuro dos negócios esta ameaçado pela dificuldade dos compradores iranianos em conseguir cartas de crédito e transferir dinheiro e pela impaciência dos exportadores brasileiros, que preferem vender para países onde procedimentos são mais ágeis.

"A demanda existe, mas as sanções travam tudo. Há uma queda drástica das vendas ao Irã", diz um exportador de carne que não quis se identificar. "Alguns fornecedores obtêm licença especial do Tesouro dos EUA para exportar ao Irã, mas não temos isso."

O Brasil já teve investimentos no Irã. Em 2009, a Petrobras foi uma das últimas grandes petroleiras a suspender sua atuação no país, após pressão dos EUA.

A estatal brasileira chegou a ter 12 funcionários no Irã e seu escritório em Teerã servia como base de operações para todo o Oriente Médio.

Em 2003, a Volskwagen Brasil se associou a uma montadora local para produzir o Gol, mas a parceria não vingou.


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