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Governo dos EUA pode ficar proibido de gastar

Oposição condiciona aprovação de orçamento ao adiamento do 'Obamacare'

DE SÃO PAULO

O embate entre republicanos e democratas ameaça levar o governo dos Estados Unidos a uma paralisação histórica a partir de terça-feira, com mais de um milhão de funcionários públicos entrando em licença não remunerada.

Em votação ontem, republicanos aprovaram uma emenda que condiciona a aprovação do orçamento federal ao adiamento, por um ano, da entrada em vigor da nova lei da saúde.

Batizada de Obamacare, a reforma do programa de saúde é uma das principais bandeiras do presidente democrata e estava prevista para entrar em vigor amanhã.

Lideranças democratas e a Casa Branca têm dito que emendas alterando a nova lei da saúde serão vetadas.

O governo ficará proibido de gastar caso não haja consenso até a meia-noite desta segunda-feira.

A última vez que isso aconteceu foi no governo do também democrata Bill Clinton. Foram dois períodos, totalizando 28 dias, entre novembro de 1995 e janeiro de 1996.

A emenda ao Obamacare adiando a entrada em vigor do programa foi aprovada por 231 deputados, contra 192.

Os republicanos também aprovaram a revogação de um tributo sobre aparelhos médicos, cuja finalidade é custear o programa de saúde.

As duas medidas terão de ser apreciadas pelo Senado, que se reúne hoje a partir das 14h, hora local.

Uma eventual paralisação exclui serviços essenciais, como tribunais federais, e também vencimentos de soldados. Mas funcionários civis do departamento de Defesa ficam em casa sem receber.

Não é a primeira vez que republicanos ameaçam paralisar o atual governo, mas ontem ficou maior o consenso de que agora eles podem ir às vias de fato.


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