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Estatais chinesas podem ter que se unir em um só consórcio no pré-sal

ANP estuda caso da Sinopec, sócia de espanhola e portuguesa

DO RIO

A Agência Nacional do Petróleo está avaliando se a Sinopec, uma das três chinesas que se inscreveram para o leilão do pré-sal previsto para 21 de outubro, poderá participar da disputa em um consórcio separado das outras duas estatais chinesas inscritas, CNPC e Cnooc.

Essas duas, pelo edital, não podem participar de consórcios diferentes. O objetivo é evitar que o controlador, no caso o governo chinês, tenha informações privilegiadas sobre os outros consórcios.

Ontem, a agência reguladora habilitou as 11 empresas que se inscreveram para o primeiro leilão sob o regime de partilha.

Além das três chinesas, elas são a indiana ONGC, a colombiana Ecopetrol, a japonesa Mitsui, a portuguesa Petrogal, a Petrobras, a malaia Petronas, a anglo-holandesa Shell e a francesa Total.

A Sinopec se inscreveu em parceria com a Repsol, com a qual já tem sociedade no setor. A chinesa, porém, também tem 30% da Petrogal.

A expectativa é que as empresas chinesas se associem à Petrobras. A presidente da estatal brasileira, Graça Foster, viajou à China no fim de agosto para conhecer os possíveis parceiros.

Com o caixa enfraquecido pela defasagem dos preços dos combustíveis, a Petrobras teria dificuldade de aumentar a sua participação. Ela já tem obrigatoriamente 30%.

O bônus que terá que ser pago pelo vencedor do campo, na bacia de Campos, é de R$ 15 bilhões. Se ficar com a fatia mínima de 30%, a Petrobras teria que desembolsar R$ 4,5 bilhões.

Com um parceiro chinês capitalizado, a expectativa do mercado é que o sócio banque a parte da Petrobras, recebendo posteriormente o pagamento em petróleo.

Se houver a restrição à participação da Sinopec em consórcio separado, a Petrogal e a Repsol Sinopec teriam que se unir à CNPC e Cnooc. Com a parceria com a Petrobras, o consórcio já bateria o limite máximo de cinco participantes. (DENISE LUNA)


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