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Governo prevê mais interessados em Galeão e Confins com mudança

Redução da experiência exigida eleva projeção de 6 para 9 consórcios

DIMMI AMORA DE BRASÍLIA

O leilão dos aeroportos de Galeão (RJ) e Confins (MG) deverá atrair mais participantes do que o que o governo projetava até a semana passada.

Anteontem, o governo decidiu baixar de 35 milhões para 22 milhões o número mínimo movimentado de passageiros ao ano exigido para o operador aeroportuário participar da concorrência do Galeão e de 20 milhões para 12 milhões em Confins.

A mudança atendeu a recomendação do TCU (Tribunal de Contas da União), que havia considerado os limites iniciais restritivos à competitividade e infundamentados.

Com a regra antiga, o governo vinha trabalhando com o número de seis consórcios interessados na concorrência que ocorrerá em 22 de novembro. Pela regra do leilão, os consórcios podem disputar os dois aeroportos, mas só poderão ganhar um.

Agora, a expectativa é que esse número suba para pelo menos nove. No leilão anterior, em 2012, quando foram concedidos os aeroportos de Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Brasília (DF), 12 consórcios participaram da disputa.

Com a exigência menor, as companhias investidoras terão mais opções de parceiro com experiência de operação. Na regra anterior, por exemplo, operadores de menos de 15 aeroportos no mundo poderiam participar da concorrência para o Galeão. Na atual, o número supera 50.

Para se enquadrar no limite anterior, a CCR, um dos grupos que mostrou interesse, precisou trocar de parceiro, pois a operadora com a qual havia entrado na disputa em 2012, a do aeroporto de Zurique, não tinha experiência com o volume de passageiros exigido. O grupo se juntou também ao operador do aeroporto de Munique.

A flexibilização facilitará a formação de grupos. Por outro lado, a restrição do governo à participação de atuais operadores a menos de 15% da futura empresa pode afastar as três empresas que já são donas de concessões no Brasil ou forçá-las a se associarem a grupos já formados.


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