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Análise

Queda nas vendas de veículos deve favorecer consumidores

DO EDITOR-ADJUNTO DE "VEÍCULOS"

A desaceleração das vendas de automóveis em 2013 desagrada à indústria, acostumada a um crescimento superior a 4% ano após ano, mas favorece o consumidor.

Ações de estímulo ao comércio de veículos que serão adotadas neste trimestre resultarão em redução de preços e condições mais favoráveis de crédito. Para aproveitá-las da melhor forma possível, os compradores devem analisar todas as condições e fazer comparações entre diferentes modelos e suas formas de aquisição.

Os vendedores estarão sob forte pressão para cumprir as metas no fim de ano. Os fabricantes desejam que as vendas no mercado interno cresçam ao menos 1% neste ano em comparação a 2012. O objetivo só será atingido se ao menos 1,03 milhão de carros forem emplacados até 31 de dezembro.

Essa pressão é passada para o consumidor, que é incentivado a fechar negócio sem observar as outras ofertas disponíveis. Contudo, neste momento, os clientes devem considerar diversas possibilidades em um mercado que oferece centenas de modelos e versões.

Benefícios como quitação do IPVA ou acessórios gratuitos devem ser analisados com cautela. No caso do imposto, o valor subsidiado pelo concessionário será referente ao residual do tributo em 2013. No caso de um modelo zero-quilômetro que custe R$ 30 mil, representará um desconto inferior a R$ 500 no último trimestre. É pouco diante do cenário atual.

Quando o bônus se dá em forma de equipamentos, o cliente precisa pesquisar o valor dos mesmos itens oferecidos fora das revendas autorizadas. Por exemplo: um jogo de tapetes com presilhas que é vendido por R$ 150 nos concessionários pode ser encontrado por R$ 40 no mercado paralelo.

MAIS QUE O IPI

Os descontos devem representar um benefício a mais sobre o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) em vigor. A indústria irá repetir o mote de campanhas anteriores, feitas às vésperas da mudança na alíquota: "Compre antes do aumento".

Essa estratégia apressa do cliente em fechar negócio, aproveitando o 13° salário. Mas o histórico de preços do segundo semestre, com reduções significativas observadas desde o início de julho, mostra que há margem para queda de valores acima do benefício fiscal.


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