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Outro lado

Nova empresa diz que atrasos são de responsabilidade alheia

DE BRASÍLIA

O presidente da Arteris, David Díaz, disse que a distribuição de lucros da empresa ao longo dos últimos anos não tem relação com a não realização das obras.

Ele atribuiu o descumprimento aos problemas relacionados a atrasos em desapropriações e licenças e a mudanças nos projetos pedidos pelas cidades, e disse que foram gastos R$ 4,2 bilhões em obras nas rodovias federais.

Segundo Díaz, as contas das concessões federais e estaduais são feitas juntas. Se fosse possível separá-las, as federais não distribuiriam dividendos de seus lucros.

Díaz afirmou que a companhia sempre teve recursos para fazer as obras e que, por regras de contratos de empréstimo, não poderia distribuir dividendos sem que houvesse recursos garantidos para as obras. O presidente diz que a companhia vai cumprir os novos prazos dados.

Em relação à venda da companhia, Díaz disse que a OHL recebeu R$ 3,2 bilhões pela transação, sendo uma parte em ações da Abertis (R$ 2 bilhões) e o restante em pagamento de dívidas.

A ANTT informou que cabe a ela fiscalizar empresas que administram as concessões, sem relação com a holding que controla o grupo.

Segundo a agência, a legislação e as regras da concessão exigem que a empresa pague um percentual dos lucros aos acionistas, mas há regras de provisionamento para a realização das obras.

Em relação aos termos de ajustamento, a agência aponta que o não cumprimento resultará em redução nos preços dos pedágios.

A Folha encaminhou perguntas à OHL na terça-feira, mas não obteve respostas.


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